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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 19:34

Bovespa fecha em alta de 0,32%, alinhada aos mercados de ações no exterior

Agência Estado
A Bolsa consolidou-se em alta durante à tarde, mas os ganhos não foram suficientes para apagar a perda de 1,80% da sessão anterior nem para recolocar o Ibovespa nos 59 mil pontos. No exterior, as bolsas registraram ganho firme em Nova Iorque e na Europa, o que ajudou o mercado doméstico a assimilar melhor a mensagem de ontem do Federal Reserve.
A Bolsa consolidou-se em alta durante à tarde, mas os ganhos não foram suficientes para apagar a perda de 1,80% da sessão anterior nem para recolocar o Ibovespa nos 59 mil pontos. No exterior, as bolsas registraram ganho firme em Nova Iorque e na Europa, o que ajudou o mercado doméstico a assimilar melhor a mensagem de ontem do Federal Reserve.
No Brasil, a despeito do preocupante cenário político, os investidores nutriram certa expectativa positiva com as medidas para reaquecer a economia que foram divulgadas faltando em torno de uma hora para o encerramento dos negócios.
O Ibovespa fechou esta quinta-feira, 15, com 58.396,16 pontos (+0,32%). Oscilou da mínima de 57.574,73 pontos (-1,09%) à máxima de 58.635,21 pontos (+0,73%). O volume foi de R$ 7,37 bilhões. Em dezembro, a Bolsa tem perdas de 5,67%. Em 2016, há valorização de 34,71%.
O pessimismo sobre o cenário político, a desconfiança sobre a recuperação da economia e os sinais emitidos nesta quarta-feira pelo Federal Reserve, de que o aperto monetário nos EUA será maior do que o previsto, pesaram na etapa inicial. A partir do meio da tarde, as perdas foram se esvanecendo, na medida em que as bolsas norte-americanas fincavam pé no terreno positivo, a despeito da mensagem do Fed, assim como as bolsas europeias também avançaram.
Para o gerente da Mesa Bovespa da H.Commcor, Ari Santos, num primeiro momento o mercado reagiu mal ao Fed, mas depois se acalmou, na linha de que "tudo passa". "Havia um receio com o temido início do aperto monetário nos EUA, mas isso já foi e, afinal, o aumento dos 0,25 ponto no juro já era esperado. O mercado percebeu que não havia motivo para um choque", afirmou.
Santos disse ainda que, internamente, o lado político segue "estranho", mas havia uma expectativa positiva para o que seria anunciado em termos de medidas pela equipe econômica no final da tarde.
As propostas devem ser avaliadas com mais cuidado pelo mercado nesta sexta-feira, 16, uma vez que a divulgação pegou a sessão já na reta final. Em linhas gerais, foram pensadas medidas para reduzir juros do cartão de crédito, liberar parte do FGTS para pagamento de dívidas, ampliar o microcrédito produtivo para empresas com faturamento anual entre R$ 120 mil para R$ 200 mil, desburocratizar de processos do comércio exterior e incentivar ao setor imobiliário.
Entre os papéis, os destaques de alta nesta quinta-feira foram as ações do setor siderúrgico, devolvendo a forte queda da sessão anterior. Usiminas PNA avançou 5,19% e CSN ON, +3,02%. Os preços do petróleo chegaram a inverter a queda inicial ajudando os papéis da Petrobras, mas as cotações voltavam a perder força no final do dia. Petrobras ON caiu 0,91% e a PN subiu 0,75%. No segmento financeiro, o desempenho foi misto, com alta de 3,84% de Banco do Brasil ON e de 0,33% de Bradesco PN. Mas Itaú Unibanco PN recuou 0,40%.
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