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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 19:42

Juro do cartão sobe e atinge 459,5% ao ano

Após recuar em outubro pela primeira vez em 2016, a taxa de juros média cobrada no rotativo do cartão de crédito voltou a subir em novembro e atingiu 459,5% ao ano, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado ontem.
Após recuar em outubro pela primeira vez em 2016, a taxa de juros média cobrada no rotativo do cartão de crédito voltou a subir em novembro e atingiu 459,5% ao ano, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado ontem.
A taxa mensal subiu de 15,39% em outubro para 15,43% em novembro. Ainda assim, o juro médio cobrado no mês passado foi inferior aos 15,49% de setembro. O juro médio de empréstimos de pessoas físicas foi de 8,20% em novembro (157,47% ao ano), mesma taxa de outubro. Na linha de cheque especial, a taxa atingiu 12,56% ao mês (313,6% ao ano).
O diretor da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, diz que a tendência é que as taxas voltem a cair, acompanhando o afrouxamento da política monetária promovido pelo Banco Central (BC). Na reunião de novembro, a última do ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa básica Selic em 0,25 ponto percentual, para 13,75% ao ano.
"Com certeza, essa queda eventualmente será repassada para as taxas de juros das operações de crédito e será observada na próxima pesquisa de juros, a ser divulgada em janeiro de 2017", diz.
A expectativa é que o BC continue a cortar os juros, o que vai diminuir o custo de captação dos bancos e pode se refletir em queda nas taxas de empréstimos. Apesar disso, a crise econômica segue pressionando os índices de inadimplência, o que pode limitar o repasse da queda dos juros.
Pelos cálculos da Anefac, de março de 2013 a novembro deste ano, a taxa Selic aumentou 6,50 pontos percentuais, passando de 7,25% ao ano para 13,75%. No mesmo período, a taxa média de juros para pessoa física ficou 79% maior, ao saltar de 87,97% para 157,47%.
Das seis linhas de crédito analisadas, uma ficou estável em novembro (financiamento de veículos). As taxas de empréstimo pessoal concedido por bancos e por financeiras caíram, enquanto juros do comércio, cartão de crédito rotativo e cheque especial subiram.
Os juros médios cobrados de empresas subiram para 4,82% ao mês em novembro, o que equivale a 75,93% ao ano.
Duas das três linhas de crédito analisadas tiveram aumento nas taxas. A taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,29% ao mês. A conta garantida passou para 8,50% ao mês em novembro.
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