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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 19:18

Metalúrgicos da Volks de Taubaté abrem mão de aumento real de salário até 2022

Agência Estado
Em acordo coletivo aprovado nesta terça-feira (13), os metalúrgicos da fábrica da Volkswagen de Taubaté, no interior de São Paulo, aceitaram não ter reajuste na campanha salarial deste ano e abriram mão de aumentos acima da inflação a partir do ano que vem até 2022, tendo como contrapartida o compromisso da empresa de não demitir ninguém até lá. A fábrica conta hoje com cerca de 4 mil funcionários e a data-base da categoria é 1º de setembro.
Em acordo coletivo aprovado nesta terça-feira (13), os metalúrgicos da fábrica da Volkswagen de Taubaté, no interior de São Paulo, aceitaram não ter reajuste na campanha salarial deste ano e abriram mão de aumentos acima da inflação a partir do ano que vem até 2022, tendo como contrapartida o compromisso da empresa de não demitir ninguém até lá. A fábrica conta hoje com cerca de 4 mil funcionários e a data-base da categoria é 1º de setembro.
O acordo prevê também a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e assegura a participação nos lucros e resultados, entre outras vantagens. "O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté considera positiva a negociação, já que o País passa por uma grande turbulência econômica e política. O acordo garante a manutenção da Volkswagen e dos trabalhadores em Taubaté", afirma o sindicato em nota.
No Brasil, onde a venda de veículos enfrenta uma queda generalizada desde 2013, a Volkswagen foi a que mais perdeu participação de mercado nos segmentos de automóveis e comerciais leves. No fim de 2012, a Volkswagen ocupava a segunda posição na preferência dos brasileiros, com 21,1% de participação. No acumulado de 2016 até novembro, a fatia da montadora caiu para 11,5%, em terceiro lugar.
A montadora, que conta com quatro fábricas no Brasil, revelou em novembro que pretende demitir mais 3 mil funcionários em suas operações no País, ao longo de um período de cinco anos a partir de 2016. Mas os desligamentos, ressaltou a empresa à época, já estão previstos nas negociações de acordos coletivos com os sindicatos.
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