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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 16:26

Bolsas da Europa fecham em alta impulsionadas por bancos

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira (13) apoiadas pelo setor bancário da Itália, em meio a notícias animadoras, enquanto os investidores se concentraram na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e digeriram dados melhores do que o esperado da China.
As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira (13) apoiadas pelo setor bancário da Itália, em meio a notícias animadoras, enquanto os investidores se concentraram na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e digeriram dados melhores do que o esperado da China.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,13%, aos 6.968,57 pontos; Paris avançou 0,91%, aos 4.803,87 pontos; Frankfurt subiu 0,84%, aos 11.284,65 pontos; Milão valorizou 0,84%, aos 18.827,61 pontos; Madri teve acréscimo de 1,58%, aos 9.331,30 pontos; Lisboa acelerou 0,26%, aos 4.649,07 pontos.
O UniCredit anunciou nesta terça planos de lançar uma emissão de direitos no valor de 13 bilhões de euros (US$ 13,8 bilhões) e realizar ampla limpeza em seu balanço, como parte de uma estratégia para ampliar sua base de capital. O banco, maior da Itália em ativos, também informou que pretende passar adiante 17,7 bilhões de euros em empréstimos inadimplentes, na forma de títulos.
Além disso, o UniCredit vai contabilizar despesas de 12,2 bilhões de euros referentes ao quarto trimestre, incluindo 8,1 bilhões de euros em provisões para empréstimos inadimplentes. O banco disse ainda que pretende cortar mais 6,5 mil empregos até 2019. Somando-se com outros cortes já planejados, cerca de 14 mil vagas serão fechadas, representando 10% do quadro de funcionários.
O Monte dei Paschi, por sua vez, continua a buscar investidores privados para elevar seu capital nos próximos dias. Fontes do Tesouro disseram que, se isso não ocorrer, o governo deve dar ajuda oficial ao banco. Além disso, a Comissão Europeia reiterou na segunda que está disposta a discutir opções para os bancos italianos e que o apoio estatal está disponível dentro das regras da União Europeia. Diante disso, as ações bancos em Milão avançaram e impulsionaram todo o setor no continente.
O papel do UniCredit subiu 8,58%, o Monte dei Paschi avançou 1,92% e o Intesa Sanpaolo valorizou 3,85%. Outros papéis do setor se deram bem na Europa: Royal Bank of Scotland ganhou 2,62% em Londres, Société Générale subiu 1,07% em Paris e, em Madri, Santander teve alta de 1,88%.
A nomeação do novo governo interino da Itália, comandado pelo ex-ministro das Relações Exteriores Paolo Gentiloni, também agradou o mercado, por retirar incertezas do quadro político. Gentiloni precisa ainda, porém, receber votos de confiança no Parlamento, nesta terça e na quarta-feira.
Dados positivos da China também animaram as empresas exportadoras. A produção industrial da China acelerou levemente em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, aumentando os sinais de sustentação da segunda maior economia do planeta, de acordo com dados divulgados nesta terça pelo Escritório Nacional de Estatísticas.
Os investimentos em ativos fixos urbanos subiram 8,3% no período de janeiro a novembro na comparação com o mesmo período do ano passado, em linha com o crescimento observado no período de janeiro a outubro. O dado também veio em linha com a expectativa do mercado. Já as vendas no varejo aumentaram em 10,8% em novembro ante o mesmo mês de 2015, acelerando na comparação com o aumento de 10,0% observado em outubro. Esse indicador também superou a estimativa de economistas, que esperavam alta de apenas 10,3% em novembro.
Entre os principais indicadores divulgados na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido avançou 0,2% em novembro ante o mês anterior, ante previsão de +0,1% dos economistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na comparação anual, o CPI teve alta de 1,2%, acima da expectativa de +1,1%.
Já o CPI da Alemanha subiu 0,1% em novembro ante outubro e registrou alta de 0,8% na comparação anual, segundo dados finais publicados nesta terça pela agência de estatísticas do país, a Destatis. 
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