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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 09:28

Petróleo opera em alta, perto da máxima em um ano após acordo de produtores

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo mostraram fraqueza mais cedo, mas tentavam firmar alta na manhã desta terça-feira (13), após avanços mais acentuados registrados na sessão anterior. O mercado ainda reage ao acordo de produtores para reduzir a oferta e elevar os preços, mas também avalia um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado mais cedo.
Os contratos futuros de petróleo mostraram fraqueza mais cedo, mas tentavam firmar alta na manhã desta terça-feira (13), após avanços mais acentuados registrados na sessão anterior. O mercado ainda reage ao acordo de produtores para reduzir a oferta e elevar os preços, mas também avalia um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado mais cedo.
Às 9h20min (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro subia 0,45%, a US$ 53,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro avançava 0,63%, a US$ 56,04 o barril, na Ice.
O compromisso de países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de fora do grupo para cortar a produção deve ajudar a equilibrar a oferta e a demanda no primeiro semestre de 2017, apontou a AIE em relatório mais cedo. Por outro lado, a entidade registrou que houve um aumento nos estoques globais da commodity para 98,2 milhões de barris por dia, com a maior produção da Opep superando a queda na produção de fora do cartel.
Analista da consultoria Energy Aspects, Richard Mallinson disse que a AIE apontou que o corte prometido da Opep será positivo para o mercado, mas a entidade não disse quanto dele será implementado. O acordo entra em vigor em 1º de janeiro, mas a redução será realizada em etapas. Os participantes se reunirão em seis meses para avaliar o progresso da iniciativa.
Os membros da Opep têm um histórico de pouco respeito às cotas definidas, o que gera dúvidas sobre se os cortes irão de fato se materializar. O Goldman Sachs lembrou que, de 17 cortes na produção combinados desde 1982, os membros da Opep reduziram a produção na média em apenas 60% dos acordos.
Analistas dizem que, caso as cotas sejam totalmente respeitadas, o mercado de petróleo poderia passar a ter um déficit na oferta. A retirada do excesso de barris do mercado fará os preços subirem, possivelmente para entre US$ 60 e US$ 70 o barril, mas isso dependerá de produtores com histórico de não cumprirem iniciativas do tipo, diz a BMI Research. "Nós notamos que, quanto mais alto o preço do barril, maior a tentação para desrespeitar as cotas alocadas", lembra a consultoria.
A produção na Nigéria e na Líbia, dois membros da Opep que foram no momento excluídos do acordo de corte, também gera risco de baixa para o sucesso do plano da Opep, aponta o Morgan Stanley.
Preços mais altos ainda poderiam levar os produtores de xisto dos EUA a elevarem sua produção, potencialmente minando os benefícios da iniciativa.
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