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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 18:27

Petróleo fecha em alta com expectativa na reunião entre Opep e não membros

Agência Estado
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 9, um dia antes da reunião de sábado entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países que não fazem parte do cartel para decidir sobre uma redução na oferta da commodity, o que tem gerado otimismo entre os investidores. A alta do dólar, no entanto, limitou os ganhos.
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 9, um dia antes da reunião de sábado entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países que não fazem parte do cartel para decidir sobre uma redução na oferta da commodity, o que tem gerado otimismo entre os investidores. A alta do dólar, no entanto, limitou os ganhos.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 1,29%, a US$ 51,50 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro avançou 0,81%, a US$ 54,33. Apesar da alta, a commodity registrou a primeira perda semanal em quatro semanas, com retração de 0,55% e 1,11%, respectivamente.
Após a reunião dos membros da Opep na semana passada, que definiu um acordo para um corte na produção da commodity, os investidores se voltam para a próxima reunião entre países da Opep e não membros do cartel, que ocorre em Viena neste sábado. Segundo alguns analistas, o otimismo sobre a reunião de sábado ajudou os preços a subirem na sessão de hoje.
A Opep deseja que outros grandes países produtores de petróleo cortem a produção em 600 mil barris. Alguns investidores continuam céticos quanto à capacidade do cartel em cumprir com o corte prometido. Segundo eles, o preço do barril irá continuar em torno de US$ 50 até que a extensão dos cortes se torne clara. No entanto, dos 14 países, apenas quatro confirmaram presença na reunião: Rússia, Omã, Bahrein e Azerbaijão. As autoridades da Opep acreditam que o México e o Casaquistão também deverão participar.
A Rússia disse que reduziria 300 mil barris por dia, o que significa que outros produtores não Opep combinados teriam que prometer o mesmo valor para diminuir a produção. O Azerbaijão disse que chegará à capital austríaca com propostas para sua própria redução, enquanto o ministro da Energia do Casaquistão disse que pode oferecer para congelar a produção no nível do mês passado. Ainda assim, permanecem questões sobre esses planos.
Apesar da expectativa, o dólar forte pesou nos ganhos. Como a commodity é negociada na moeda americana, toda vez que a divisa sobe, o petróleo fica mais caro aos detentores de outras moedas.
Também nesta sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas os EUA aumentou 21 na semana passada, para 498, marcando a sexta semana consecutiva de alta. No ano passado, este número estava em 524.
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