Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 18:26

Juros curtos fecham em baixa com IPCA e longos terminam em alta após correção

Agência Estado
A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo do esperado em novembro continuou a conduzir os juros futuros de curto prazo em baixa nesta sexta-feira, 9. As taxas fecharam em queda, refletindo o endosso na percepção de que, com a perda de força do indicador, o Banco Central deve acelerar o ritmo de corte da Selic em janeiro. Já os juros longos, que também recuavam, inverteram a direção ao final da sessão em meio a uma correção de posições.
A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo do esperado em novembro continuou a conduzir os juros futuros de curto prazo em baixa nesta sexta-feira, 9. As taxas fecharam em queda, refletindo o endosso na percepção de que, com a perda de força do indicador, o Banco Central deve acelerar o ritmo de corte da Selic em janeiro. Já os juros longos, que também recuavam, inverteram a direção ao final da sessão em meio a uma correção de posições.
"Considerando a queda dos últimos dias, incluindo na abertura da sessão de hoje, vejo essa devolução de prêmios como uma correção", afirmou Daniel Cunha, estrategista da XP Investimentos em Nova York, ao comentar a virada das taxas de longo prazo. As baixas até está manhã haviam sido motivadas pela trégua na crise política.
Quanto à baixa dos juros curtos, atribuiu ao IPCA, avaliando que não só o dado veio abaixo do esperado como "aumenta de maneira significativa" a chance de conseguir fechar 2016 dentro do intervalo do sistema de metas de inflação. O índice acumulou em 12 meses até novembro 6,99%. O teto do intervalo do sistema de metas é 6,5%. Segundo Cunha, a avaliação do detalhamento do IPCA também permite afirmar que "a dinâmica inflacionária está em tendência de melhora e deverá seguir esse curso ao longo de 2017, em linha com o plano base do BC".
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 apontava 11,87%, ante 11,90% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2019 tinha taxa de 11,47%, na máxima, ante 11,48%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 projetava 11,77%, de 11,75% no ajuste anterior.
No câmbio, o dólar à vista caía 0,24%, cotado a R$ 3,3717 no balcão. O Ibovespa reduzia a queda para 60.570,16 pontos, em baixa de 0,18%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO