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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 20:19

Bancos e telecom garantem ganhos às bolsas em Nova Iorque

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta terça-feira (6), com o Dow Jones atingindo novo recorde de fechamento, impulsionadas por ações de bancos, que se beneficiaram de uma menor preocupação com o cenário político da Itália, perspectiva de que o Banco Central Europeu (BCE) irá expandir o prazo do término de seu programa de estímulos, enquanto a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) na próxima semana segue no radar do mercado.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta terça-feira (6), com o Dow Jones atingindo novo recorde de fechamento, impulsionadas por ações de bancos, que se beneficiaram de uma menor preocupação com o cenário político da Itália, perspectiva de que o Banco Central Europeu (BCE) irá expandir o prazo do término de seu programa de estímulos, enquanto a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) na próxima semana segue no radar do mercado.
O Dow Jones fechou em alta de 0,18%, aos 19.251,78 pontos - atingindo novo recorde de fechamento e totalizando 11 recordes de fechamento desde a eleição presidencial nos EUA; o Nasdaq ganhou 0,45%, aos 5.333,00 pontos; e o S&P 500 subiu 0,34%, aos 2.212,23 pontos. As altas em Wall Street, entretanto, foram mais contidas que as vistas na Europa, uma vez que o Dow Jones renovou ontem seu recorde de fechamento e o Nasdaq e o S&P 500 seguem próximos às suas máximas históricas. O setor de telecomunicações, com alta superior a 1%, contribuiu com as altas.
Após oscilarem durante a manhã, os índices se firmaram no positivo, com os investidores se atrelando aos acontecimentos europeus. Com as preocupações em torno da Itália minimizadas, os bancos aproveitaram para subir em uma recuperação das recentes perdas acentuadas nas últimas semanas. O bom humor prevaleceu diante da percepção de que diminuíram as chances de uma eleição antecipada na Itália, o que geraria um período de incertezas, e em meio ao otimismo de que uma solução rápida será encontrada para formar um novo governo. O premiê italiano, Matteo Renzi, cumpriu a sua promessa de entregar seu cargo, após a proposta de reforma da Constituição ter sido rejeitada, mas deve ficar mais alguns dias para garantir a aprovação do orçamento italiano do próximo ano, que deve acontecer até o final de semana.
Há, ainda, a avaliação de que a derrota do governo italiano reforça a expectativa de que o BCE decidirá nesta semana estender a duração de seu programa de compra de bônus por, pelo menos, seis meses. Além disso, o aumento de juros pelo Fed é dado como certo neste mês, e o mercado especula agora o ritmo de elevações para o ano que vem. Este conjunto de fatores levou o setor de bancos a subir mais de 2%. O Goldman Sachs ganhou 1,27%, enquanto o JP Morgan subiu 0,61%.
Entre os indicadores do dia, o índice de produtividade dos Estados Unidos teve crescimento de 3,1% no terceiro trimestre, em ritmo anualizado e sazonalmente ajustado, o maior avanço no indicador em dois anos, informou nesta terça-feira o Departamento do Trabalho. O dado confirmou a preliminar, mas analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta maior, de 3,3%. Além disso, as encomendas à indústria dos EUA tiveram crescimento de 2,7% em outubro na comparação com o mês de setembro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal. Enquanto isso, o déficit na balança comercial dos Estados Unidos avançou para US$ 42,60 bilhões em outubro, devido ao aumento na compra de produtos importados e uma provável queda no crescimento econômico em geral nos últimos meses de 2016.
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