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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 19:39

Apesar da crise política, Bovespa fecha em alta de 2,10%

Agência Estado
A bolsa ampliou os ganhos na tarde desta terça-feira (6), quando passou a renovar máximas, subindo mais de 2% e rompendo o nível dos 61 mil pontos, amparada ainda pelo noticiário corporativo e por novidades no caso do afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O destaque do pregão foram as ações da Petrobras, que tiveram alta consistente em reação ao anúncio de reajuste nos preços de combustíveis, a despeito do recuo das cotações do petróleo no exterior. Com valorização acima de dois dígitos, o desempenho dos papéis da JBS também chamou a atenção.
A bolsa ampliou os ganhos na tarde desta terça-feira (6), quando passou a renovar máximas, subindo mais de 2% e rompendo o nível dos 61 mil pontos, amparada ainda pelo noticiário corporativo e por novidades no caso do afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O destaque do pregão foram as ações da Petrobras, que tiveram alta consistente em reação ao anúncio de reajuste nos preços de combustíveis, a despeito do recuo das cotações do petróleo no exterior. Com valorização acima de dois dígitos, o desempenho dos papéis da JBS também chamou a atenção.
O Ibovespa fechou aos 61.088,24 pontos, em alta de 2,10%. Oscilou da mínima de 59.396 pontos (-0,73%) à máxima de 61.235 pontos (+2,35%). Em dezembro, acumula perda de 1,32% e em 2016, alta de 40,92%.
O avanço não teve respaldo no volume financeiro, que seguiu fraco, refletindo a série de incertezas que envolve a política e a economia. O giro ficou em R$ 7,805 bilhões, ainda abaixo da média diária de novembro e de dezembro, de pouco mais de R$ 9 bilhões.
A abertura foi marcada pelas preocupações com o futuro do ajuste fiscal depois do afastamento de Renan, decidido ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, uma vez que a PEC do Teto dos Gastos está para ser votada em segundo turno no Senado. Isso porque, no lugar de Renan, assumiu a presidência o senador Jorge Viana (AC), que é do PT, partido de oposição contrário à PEC.
No meio da manhã, porém, as preocupações foram amenizadas, com o mercado parecendo duvidar até que ponto, de fato, a votação da PEC estaria ameaçada. O sinal positivo começou a ganhar força após a abertura de Wall Street, com fluxo de estrangeiros na compra, e a bolsa deslanchou durante a etapa vespertina. Também naquele momento, o noticiário sobre o caso Renan evoluía: o ministro Marco Aurélio Mello decidiu submeter a liminar sobre o afastamento a referendo do plenário do Supremo, com despacho pedindo urgência, dado pouco após o Senado entrar com recursos contra a decisão dele. Na sequência, veio a informação de que a Mesa Diretora do Senado decidiu não cumprir a decisão do ministro do STF até que a Corte tome uma decisão definitiva.
Mesmo o quadro evidenciando uma crise institucional, o mercado olhou pelo lado dos riscos à votação da PEC, marcada para a semana que vem, que serão menores caso haja uma reversão célere na decisão de Mello.
No campo corporativo, o mercado comemorou os reajustes anunciados pela Petrobras entre ontem e hoje, nos preços da gasolina, diesel e gás industrial. Petrobras PN foi a ação mais negociada da bolsa e fechou em alta de 3,13%. Petrobras ON subiu 3,27%. Os papéis contrariaram a queda nas cotações do petróleo.
JBS ON (+19,07%) liderou com folga o ranking das maiores alta do Ibovespa, após a empresa anunciar que o Conselho de Administração aprovou o protocolo do pedido de registro da JBS Foods International (JBSFI) na Securities and Exchange Comission (SEC) para uma oferta pública inicial de ações na Bolsa de Nova York (Nyse), conforme antecipou a Coluna do Broad na semana passada. BRF ON avançou 3,57%.
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