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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2016 às 17:57

Suzano prevê queda de 3% da demanda de papel até o fim de 2016

Agência Estado
O ano de 2015 foi desfavorável para o negócio de celulose, em função da desvalorização do dólar ante o real e queda nos preços. No segmento de papel, no entanto, o ano foi de conquistas e avanços, revelou Carlos Anibal, diretor executivo da unidade de negócios de papel e celulose.
O ano de 2015 foi desfavorável para o negócio de celulose, em função da desvalorização do dólar ante o real e queda nos preços. No segmento de papel, no entanto, o ano foi de conquistas e avanços, revelou Carlos Anibal, diretor executivo da unidade de negócios de papel e celulose.
Segundo ele, a estimativa é de queda de 3% da demanda de papel até o final de 2016, ante um recuo de 15% em 2015. "Ganhamos market share, aumentamos preços, satisfação e a base de clientes", disse Anibal, durante o Suzano Day, em São Paulo. "A combinação dos negócios de papel e celulose propicia fluxo de caixa operacional mais favorável", contou o executivo.
Aníbal fez uma comparação no Ebitda ajustado por tonelada do negócio de papel com o de celulose. Em 2015, na celulose foi de R$ 1,109 mil/t, contra R$ 768/t em papel. Ao final do terceiro trimestre de 2016, o Ebitda ajustado por tonelada do negócio de celulose caiu para R$ 627/t e o de papel subiu para R$ 949/t.
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, comentou que o preço líquido da celulose de fibra curta deveria ser acima de US$ 600 por tonelada para remunerar adequadamente o capital investido, já que um novo projeto demanda investimento de US$ 1,4 mil/t.
"Mesmo com a evolução recente de preços na China, o valor ainda é insuficiente para remunerar", comentou Schalka, também durante o Suzano Day. Neste segundo semestre de 2016, a companhia já anunciou dois aumentos de US$ 20/t cada para o mercado asiático, chegando a US$ 550/t.
Segundo Schalka, o preço líquido há 30 dias e com dólar a R$ 3,20 estava em US$ 480/t, já retirando os descontos no preço lista. Ao retirar custos logísticos, custo caixa, capex, imposto e outros gastos, o valor cai para US$ 58/t, o que corresponde a um Retorno sobre Capital Investido (ROIC) de 4,1% ao ano de remuneração.
"Pouca gente tem interesse em emprestar com esse valor. Precisamos de um preço superior a US$ 608/t para remunerar adequadamente e ao colocar os spreads, deveria ser ainda acima desses US$ 600/t", comentou o executivo.
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