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Economia

- Publicada em 05 de Dezembro de 2016 às 18:45

Petróleo fecha em alta ainda com acordo da Opep

Agência Estado
Os futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 5, uma vez que o mercado continua a se inspirar no acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção em 1,2 milhão de barris por dia, além da expectativa de outra reunião com grandes produtores prevista para este fim de semana.
Os futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 5, uma vez que o mercado continua a se inspirar no acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção em 1,2 milhão de barris por dia, além da expectativa de outra reunião com grandes produtores prevista para este fim de semana.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 0,11%, a US$ 51,79 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro avançou 0,88%, a US$ 54,94.
Os preços do petróleo reverteram as perdas de mais cedo para retomar suas vitórias depois que o mercado minimizou as preocupações sobre a rejeição da Itália de uma votação sobre as regras existentes para a sua constituição que resultou no pedido de renúncia do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e levantou questões sobre o futuro do país na zona do euro.
Os investidores continuaram influenciados pelo acordo da semana passada da Opep, cujo resultado levou o petróleo negociado na Nymex e o Bret a subirem mais de 12% na semana passada após o acordo para cortar o equivalente a 1% da oferta global. Com a alta de hoje, o petróleo na Nymex avançou 15% em menos de uma semana.
Agora, o mercado aguarda o resultado de uma reunião no dia 10 de dezembro entre o cartel e produtores não pertencentes à Opep, como a Rússia, sobre limitar suas produções. A Rússia já disse estar disposta a participar do acordo da Opep, mas Moscou não conseguiu cumprir acordos semelhantes no passado.
A Energy Aspects estima que a Rússia deverá congelar sua produção em 11 milhões de barris por dia, pouco abaixo do seu recorde atual. A consultoria também espera que a Opep reduza a produção para 32,8 milhões de barris por dia, cerca de 400 mil barris do valor anunciado na semana passada. A consultoria de Londres prevê uma adesão de 82% dentro do grupo, dizendo que o Iraque provavelmente não seguirá, mas o Irã atingirá o pico de cerca de 200 mil barris por dia abaixo de sua cota.
Phil Flynn, analista sênior de mercado da The Price Futures Group, disse que outros fatores contribuíram para os ganhos nesta segunda-feira, incluindo o clima mais frio nos Estados Unidos, que aumenta o apetite pelo petróleo e seus subprodutos.
A aprovação pelo Senado dos EUA de uma extensão de 10 anos nas sanções contra o Irã na semana passada também aumentou a visão de que a capacidade do país de exportar petróleo pode ser dificultada, possivelmente aumentando os preços do petróleo.
"Estamos ficando com um tempo mais frio, o que deve aumentar a demanda por combustíveis de aquecimento, e a história iraniana de prorrogar sanções por 10 anos são fatores positivos para os preços", disse Flynn.
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