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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 18:53

Petróleo tem nova sessão de alta, na esteira de acordo da Opep

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo tiveram mais uma sessão de ganhos nesta quinta-feira (1), com o mercado ainda repercutindo o acordo anunciado ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que prevê um corte na produção da maioria dos membros do cartel.
Os contratos futuros de petróleo tiveram mais uma sessão de ganhos nesta quinta-feira (1), com o mercado ainda repercutindo o acordo anunciado ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que prevê um corte na produção da maioria dos membros do cartel.
O petróleo WTI para janeiro negociado em Nova Iorque, na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em alta de 3,27%, aos US$ 51,06 por barril. Já o barril do tipo Brent para fevereiro avançou 4,05%, a US$ 53,94. Ontem, cada tipo de barril subiu mais de 9%.
O acordo marca o primeiro esforço concentrado da Opep para conter a produção desde 2008. O corte de 1,2 milhão de barris na média diária produzida pelo cartel representa 1% do total mundial e deve ajudar a combater o excesso de oferta que pressiona os preços nos últimos dois anos.
"As forças do mercado já aproximaram a oferta e a demanda de um equilíbrio. O corte acontece mais com a intenção de acelerar o processo e diminuir os estoques", afirmou Gordan Gray, chefe global de pesquisa de óleo e gás no HSBC.
Se os membros da Opep cooperarem, o corte fará com que a produção caia para onde estava em abril. O grupo planeja se reunir para avaliar a eficácia do acordo daqui a seis meses.
O aumento dos preços, no entanto, provavelmente fará com que os produtores americanos de óleo de xisto elevem a atividade. "Há um risco real de que preços mais altos possam reativar mais exploração de xisto betuminoso", disse a ANZ Research. A consultoria também prevê que o petróleo deve chegar a US$ 60 no começo de 2017.
Outro fator a ser ponderado é a cooperação dos não membros da Opep. A Rússia afirmou que vai cortar sua produção em 300 mil barris por dia, mas ainda não está claro quanto isso representa das quedas já esperadas.
"Não estamos confiantes de que os russos vão congelar a produção, principalmente se o mercado tentá-los com preços mais altos", analisou Tim Evans, da Citi Futures. 
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