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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2016 às 12:10

PMI Industrial do Brasil cai a 46,2 pontos em novembro, diz Markit

Agência Estado
O índice de atividade dos gerente de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira caiu levemente para 46,2 pontos em novembro, de 46,3 pontos em outubro, informou a Markit nesta quinta-feira, 1º de dezembro. Com esse resultado, a atividade registrou o 22º mês de contração, mostrada quando o indicador fica abaixo do patamar de 50 pontos, o que, segundo a Markit, sinaliza uma deterioração acentuada da saúde do setor.
O índice de atividade dos gerente de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira caiu levemente para 46,2 pontos em novembro, de 46,3 pontos em outubro, informou a Markit nesta quinta-feira, 1º de dezembro. Com esse resultado, a atividade registrou o 22º mês de contração, mostrada quando o indicador fica abaixo do patamar de 50 pontos, o que, segundo a Markit, sinaliza uma deterioração acentuada da saúde do setor.
As condições de negócios deterioraram-se nas três áreas amplas do setor industrial, com a de bens de capital apresentando pior desempenho. Além disso, quatro dos cinco componentes do indicador ficaram abaixo da marca de 50,0 pontos: produção, novos pedidos, estoques de compras e empregos.
Os novos pedidos, informou a Markit, diminuíram em função de uma demanda interna e externa fracas, mas os novos pedidos para a exportação caíram de forma mais acentuada. Consequentemente, o menor número de pedidos reduziu também os níveis de produção e de compras das empresas.
Os empresários também destacaram dificuldades de fluxo de caixa, necessidades mais baixas de produção e uma situação econômica mais frágil. Essa deterioração dos negócios, pontuou a Markit, continuou a pressionar o mercado de trabalho na indústria.
Novembro registrou o vigésimo primeiro mês de diminuição nos números de funcionários. A Markit ainda informou que, diante dos poucas novas encomendas, as empresas conseguiram reduzir o nível de pedidos em atraso. Tanto o estoque de pré-produção quanto de produtos finais diminuiu.
Os empresários entrevistados também afirmaram que os custos médios de insumos continuaram a aumentar em novembro, com destaque para metais, produtos químicos, plásticos, papel e produtos têxteis. No entanto, mesmo com alta nos insumos, 81% das empresas mantiveram os preços dos produtos finais inalterados diante de um clima fortemente competitivo, disse a Markit.
A economista Pollyanna de Lima, responsável pelo relatório, comentou que a produção industrial está prestes a completar dois anos de contração e, na pesquisa PMI de novembro, há poucas indicações que sugerem que uma recuperação iminente está à caminho.
"As dificuldades financeiras dos fabricantes se tornaram mais evidentes na forma de cortes adicionais nos níveis de compra, de estoques e de empregos. Para uma recuperação econômica acontecer, as condições de mercado de trabalho também precisarão melhorar, pois se estima que doze milhões de brasileiros estão desempregados atualmente", disse Pollyanna.
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