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Empresas & Negócios

- Publicada em 26 de Dezembro de 2016 às 11:52

Smartphones têm novas marcas

Quantum apresenta diferentes modelos de celulares

Quantum apresenta diferentes modelos de celulares


DIVULGAÇÃO/JC
Desejo de consumo entre os brasileiros, os smartphones lideram a lista de compras deste fim de ano ostentando preços elevados e uma seleção de marcas ainda pouco conhecidas da maior parte do público. Num mundo além das linhas Galaxy, da Samsung, e iPhone, da Apple, uma nova geração de nomes como Quantum, Zenfone, Pop, Vibe, Fly, Müv e Idol vêm ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e fazendo forte investimento no varejo. Impossível não notar a força das novatas, que, juntas, diz a consultoria IDC já somam 22,9% do mercado nacional.
Desejo de consumo entre os brasileiros, os smartphones lideram a lista de compras deste fim de ano ostentando preços elevados e uma seleção de marcas ainda pouco conhecidas da maior parte do público. Num mundo além das linhas Galaxy, da Samsung, e iPhone, da Apple, uma nova geração de nomes como Quantum, Zenfone, Pop, Vibe, Fly, Müv e Idol vêm ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e fazendo forte investimento no varejo. Impossível não notar a força das novatas, que, juntas, diz a consultoria IDC já somam 22,9% do mercado nacional.
Mas, apesar da concorrência e do aumento da escala, os preços seguem elevados. O valor médio de um smartphone chegou ao fim de setembro a R$ 962,92, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando havia ficado em R$ 865,53. A estimativa é que o preço chegue ao fim deste ano oscilando entre R$ 950 e R$ 980. E isso tudo apesar dos descontos dados pelas teles em suas lojas, que, em alguns casos, chega a 50%.
Segundo Diego Silva, analista da IDC, o patamar de preço no Brasil é explicado porque os maiores fabricantes decidiram otimizar seu portfólio, apostando em modelos mais sofisticados, com câmeras de maior resolução, processador mais potente e maior capacidade interna de memória. É o caso de modelos como o S7 e o iPhone 7, cujos preços saem a partir de R$ 3,2 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente.
"Os maiores fabricantes estão otimizando seus portfólios, de olho no público que já está em seu segundo aparelho. Por serem mais robustos, ficam mais caros. Além disso, há o componente cambial. Com o avanço do dólar, o preço sobe, já que muitos componentes são importados. Mas é importante frisar que um celular hoje que sai a R$ 999,00 tem muito mais potência que um mesmo aparelho que saía a R$ 999,00 no ano passado", diz Silva. - De todos os aparelhos vendidos, 76% custam até R$ 999,00.
E o consumidor, endividado, vem aproveitando a crise para experimentar novas marcas. Em alguns casos, o movimento acaba sendo natural. A dona de casa Maria do Couto decidiu comprar um novo aparelho e se deparou com uma série de nomes desconhecidos. Pesquisou e comprou um celular Quantum Fly. Depois descobriu que a marca era da Positivo, famosa pelos computadores. "Dentro do que eu queria, achei esse o mais barato. Não entendo por que tudo está tão caro."
A Positivo já tem 5,6% de participação no mercado. A companhia, explica Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Mobilidade da empresa, conta com duas apostas. Há a Quantum, que tem as marcas Fly e Müv, com valores entre R$ 849 e R$ 1.449, memória interna de até 32 giga e câmera com resolução de até 16 MB. Além disso, há a própria marca Positivo com as linhas Selfie, Twist e Next - com preços entre R$ 399 e R$ 699. Nesse caso, a resolução da câmera é em média de 5 MB.
"Todos os modelos são com o sistema operacional Android, do Google. O mercado amadureceu e o consumidor quer inovação e boa relação custo benefício. Em 2017, a Quantum terá muitas novidades. Na linha Positivo, vamos reformular toda a linha", afirma Maraschin.
Outra marca que ganha espaço no varejo é a Alcatel, da chinesa TCL. Em 2015, a empresa apostou nas marcas Pixie e Pop, com preço médio de R$ 800, e Idol, de R$ 1.500. A Idol, que já está em sua quarta geração, traz óculos de realidade virtual. A companhia tem 7,5% de participação de mercado. Fernando Pezzotti, presidente da Alcatel, ressaltou que a companhia concentra sua atuação hoje nas redes varejistas, com 80% das vendas. "Quem usa Android começou a buscar novas opções. Por que vou comprar algo de R$ 3,5 mil se um aparelho de R$ 1,5 mil vai entregar algo bacana? A receita dobrou esse ano", alega Pezzotti.
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