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2° Caderno

- Publicada em 09 de Dezembro de 2016 às 17:19

USP desenvolve simulador de anestesia odontológica

Pode parecer estranho, mas é uma prática comum nos cursos de odontologia o treinamento de anestesia local pelos estudantes nos próprios colegas. Uma parceria entre pesquisadores da USP deu origem a um simulador que pode ser uma alternativa para este treino prático, pois permite que o aluno tenha as sensações táteis do procedimento odontológico. Trabalharam juntos especialistas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), da Escola Politécnica (Poli) e da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB).
Pode parecer estranho, mas é uma prática comum nos cursos de odontologia o treinamento de anestesia local pelos estudantes nos próprios colegas. Uma parceria entre pesquisadores da USP deu origem a um simulador que pode ser uma alternativa para este treino prático, pois permite que o aluno tenha as sensações táteis do procedimento odontológico. Trabalharam juntos especialistas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), da Escola Politécnica (Poli) e da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB).
A comunidade da FOB sentia necessidade de trazer novas tecnologias para o preparo de seus futuros dentistas, e um simulador poderia ajudar a suprir essa demanda. O projeto foi desenvolvido ao longo do doutorado de Cléber Gimenez Corrêa, que foi coorientado pela professora Fátima de Lourdes dos Santos Nunes Marques, da Each, e o professor Romero Tori, da Poli.
O trabalho foi iniciado no Laboratório de Tecnologias Interativas (Interlab), da Poli, e continuado em conjunto com o Laboratório de Aplicação de Informática na Saúde (LApIS), da Each, unindo, assim, a experiência em simulação na área de engenharia, da Poli, à experiência em treinamento virtual na área da saúde, da Each. A professora Maria Aparecida Andrade Moreira Machado, diretora da FOB, colaborou, junto ao Laboratório de Simulação e Treinamento (LaSiT) da mesma faculdade, fornecendo especificações e dados para a construção de um "paciente virtual" realista.
A Each ficou responsável por implementar e avaliar a interação háptica (sensação tátil) no simulador quando o estudante manipula a seringa e sente as estruturas anatômicas - língua, mucosa, mandíbula e pele - no contato com a agulha, bem como o comportamento do anestésico e do sangue. A unidade do campus USP Leste também contribuiu gerando testes automáticos que verificam o funcionamento do programa, economizam tempo e aumentam a produtividade comparativamente aos testes manuais. (Jornal da USP)
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