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Política

- Publicada em 27 de Novembro de 2016 às 20:44

Manifestantes protestam contra PEC do Teto de Gastos na Avenida Paulista

Manifestantes da Frente Brasil sem Medo se concentraram na avenida Paulista

Manifestantes da Frente Brasil sem Medo se concentraram na avenida Paulista


Paulo Pinto/AGPT/Fotos Públicas/JC/
Agência Brasil
Integrantes de movimentos sociais e representantes de partidos políticos de esquerda protestaram neste domingo (27) na avenida Paulista, em São Paulo, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos e deve ser analisada pelo plenário do Senado esta semana.
Integrantes de movimentos sociais e representantes de partidos políticos de esquerda protestaram neste domingo (27) na avenida Paulista, em São Paulo, contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece um limite para os gastos públicos e deve ser analisada pelo plenário do Senado esta semana.
O ato, convocado pela Frente Povo Sem Medo, começou por volta das 15h, em frente ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp) e ocupou os quarteirões próximos ao prédio. Um das coordenadoras da mobilização, Natália Szermeta disse que a PEC 55, se aprovada, poderá "destruir direitos trabalhistas e sociais" e por isso é alvo de protesto.
Segundo Natália, a manifestação deste domingo também é um protesto contra a possibilidade de aprovação de uma anistia ao caixa-2 eleitoral em um projeto que tramita na Câmara dos Deputados. Mais cedo, o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciaram um acordo entre o Legislativo e o Executivo para impedir a anistia. 
Entre os manifestantes, estava a estudante do ensino médio Ana Júlia curtis Tavares, 16 anos. "Vim aqui porque sou contra essa medida [PEC 55] que vai tirar os direitos de quem tem poucos direitos já conquistados. Vamos ter um retrocesso", avaliou.
José Tenório da Silva Filho, 39 anos, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) decidiu se juntar ao protesto para cobrar o direito à moradia. "Há cinco anos estou aguardando isso." A Polícia Militar de São Paulo não divulgou estimativa de público da manifestação.
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