Conforme a acusação do MP, entre os anos de 2011 e 2014, o ex-deputado e Neuromar Luiz Gatto, Stela Maris Severgnini de Queiroz e Álvaro Luís Ambrós fizeram parte de uma organização criminosa. A quadrilha tinha como objetivo, obter vantagem de qualquer natureza, especialmente econômica, mediante a prática de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro.
As ilegalidades começaram a ser praticadas a partir da posse de Basegio em seu primeiro mandato como deputado estadual e da nomeação dos outros três como seus assessores, conforme aponta a denúncia. Os envolvidos se reuniam para planejar e colocar em ação a exigência de parcelas dos vencimentos de servidores, bem como a apropriação e desvio de verbas públicas referentes a diárias fictícias e da quase totalidade dos vencimentos de “funcionários-fantasmas”, explicou em nota o MP.
A denúncia foi apresentada em agosto de 2015 pelo procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, acusa o ex-deputado, Gatto, Stela Maris e Ambrós pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e concussão. Outras duas pessoas - Janaína Ribeiro Silveira e Hedi Nelci Klein Vieira - respondem por peculato.