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Internacional

- Publicada em 18 de Novembro de 2016 às 14:43

Trump oferece cargo de procurador-geral e diretor da CIA para ultraconservadores

Agência Estado
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump começou a formar seu governo e ofereceu hoje o cargo de procurador-geral para o senador republicano Jeff Sessions e o cargo de diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) para o republicano Mike Pompeo. Trump também disse nesta sexta-feira que irá oferecer o cargo de conselheiro de segurança nacional para Michael Flynn, um general aposentado do Exército norte-americano.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump começou a formar seu governo e ofereceu hoje o cargo de procurador-geral para o senador republicano Jeff Sessions e o cargo de diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) para o republicano Mike Pompeo. Trump também disse nesta sexta-feira que irá oferecer o cargo de conselheiro de segurança nacional para Michael Flynn, um general aposentado do Exército norte-americano.
Sessions é senador pelo Estado do Alabama e foi um dos cotados para concorrer com Trump como vice-presidente. Ele é conhecido por ser linha dura em temas como a imigração e, assim como Trump, também é considerado um "outsider" do establishment republicano.
Pompeo, ex-oficial do exército, formado em Direito em Harvard, foi eleito para o Congresso pela primeira vez em 2010, como parte do movimento ultraconservador Tea Party.
Ele deve trazer um tom mais rígido para a CIA. Ele é um dos mais fervorosos críticos do acordo nuclear com o Irã que os EUA e diversos outros países firmaram no ano passado.
"Estou ansioso para reverter esse acordo desastroso com o país que mais patrocina o terrorismo", disse no Twitter, falando sobre o acordo com o Irã.
Trump já havia anunciado Reince Priebus como chefe de gabinete e Steve Bannon como chefe estrategista.
Flynn e Sessions muitas vezes foram excluídos dos círculos da política em Washington por suas opiniões e declarações controversas, mas eles sempre foram muito leais à Trump durante sua campanha.
A carreira de Sessions, que fez parte dos comitês do Senado de segurança, judiciário e orçamento, foi recheada de controvérsias. Em 1986, o presidente Ronald Reagan nomeou Sessions para um tribunal federal, mas seu nome não foi confirmado pelo Senado em meio à acusações que ele realizou comentários racistas. Sessions pediu desculpas por alguns dos comentários que fez na ocasião.
Ele também é considerado um conservador e "protetor da lei e ordem", em questões criminais. A nomeação de Sessions para procurador-geral deve causar graves críticas dos movimentos de direitos civis. 
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