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Internacional

- Publicada em 06 de Novembro de 2016 às 15:45

Forças do governo e EUA anunciam plano para retomar Raqqa do EI

Conforme comunicado, 30 mil combatentes vão participar da ação

Conforme comunicado, 30 mil combatentes vão participar da ação


DELIL SOULEIMAN/AFP/JC
Forças sírias lideradas pelos curdos e apoiadas pelos Estados Unidos anunciaram ontem um plano para retomar a cidade de Raqqa, que é atualmente considerada capital não oficial do Estado Islâmico (EI), e disseram que esperavam que a Turquia não interferisse em assuntos internos da Síria.
Forças sírias lideradas pelos curdos e apoiadas pelos Estados Unidos anunciaram ontem um plano para retomar a cidade de Raqqa, que é atualmente considerada capital não oficial do Estado Islâmico (EI), e disseram que esperavam que a Turquia não interferisse em assuntos internos da Síria.
O anúncio foi feito pelas Forças Democráticas da Síria, uma coalizão formada por curdos, árabes e cristãos, em uma conferência de imprensa realizada no Norte de Raqqa, com a presença de comandantes e porta-vozes. Na ocasião, um funcionário leu uma declaração que dizia que a operação para libertar Raqqa, batizada de operação "Ira dos eufrates", havia começado oficialmente. Segundo o comunicado, 30 mil combatentes vão participar da operação.
A coalizão Forças Democráticas Síria é dominada pelo principal grupo de combate curdo sírio, conhecido como "Unidades de Proteção do Povo". Os Estados Unidos consideram o grupo como a força mais eficaz contra o Estado Islâmico, mas a Turquia acredita que se trata de uma organização terrorista e afirma que está ligada ao grupo curdo proscrito do país. As autoridades turcas, incluindo o presidente Recep Tayip Erdogan, disseram que não vão aceitar um papel para os curdos na libertação de Raqqa.
Ainda na luta contra o Estado Islâmico, as forças do Iraque abriram ontem uma passagem segura para civis presos nos densos bairros de Mossul, permitindo que milhares de pessoas fugissem de áreas onde militantes do EI colocaram algumas das mais ferozes resistências ainda na campanha para retomar a cidade.
Caminhões e ônibus com mais de 300 famílias chegaram ao acampamento em Hasan Shami, uma aldeia fora de Mossul, ao cair da noite. Foi uma das maiores saídas de civis de Mossul desde que as forças iraquianas, apoiadas pela coalizão liderada pelos EUA, lançaram pela primeira vez a operação em 17 de outubro para derrotar os militantes da cidade.
Desde então, quase 30 mil pessoas chegaram aos quatro principais campos, de acordo com o Ministério iraquiano da Imigração e Deslocamento, todos criados por organizações locais e internacionais de ajuda fora da cidade. Estima-se que 1,5 milhão de civis ainda estejam em Mossul, segundo cálculos de autoridades militares iraquianas.
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