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- Publicada em 29 de Novembro de 2016 às 22:24

Servidores aceitam proposta e deixam estado de greve

Reposição em cinco parcelas foi aceita por ampla maioria

Reposição em cinco parcelas foi aceita por ampla maioria


CLAITON DORNELLES/JC
Igor Natusch
Os trabalhadores em saúde do Rio Grande do Sul decidiram ontem aceitar a mais recente proposta de reajuste apresentada à categoria. A decisão, por ampla margem, foi confimada em assembleia, realizada em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. Com a decisão, médicos, enfermeiros e funcionários de hospitais gaúchos não estão mais em estado de greve.
Os trabalhadores em saúde do Rio Grande do Sul decidiram ontem aceitar a mais recente proposta de reajuste apresentada à categoria. A decisão, por ampla margem, foi confimada em assembleia, realizada em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. Com a decisão, médicos, enfermeiros e funcionários de hospitais gaúchos não estão mais em estado de greve.
Definida em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a proposta prevê reposição integral da inflação, com reajuste em cinco etapas. Além dos 3,5% já pagos, serão depositados 1,45% referentes ao salário de novembro, além de duas parcelas de 1% nos terceiro e segundo meses anteriores à data-base e o restante no mês anterior à data-base de cada categoria, de forma a refletir o INPC do período.
Na segunda-feira, o Sindicato dos Hospitais de Porto Alegre (Sindihospa) comunicou que havia aceitado a proposta. Inicialmente, o Sindihospa havia proposto um índice máximo de 5% de correção, o que motivou dois dias de paralisação de médicos e funcionários de hospitais e resultou na judicialização da negociação. Falta agora a aceitação por parte do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (Sindiberf).
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Casas de Saúde do Estado (Sindisaúde-RS), Arlindo Ritter considera que a recomposição salarial é um avanço, em um cenário onde a situação econômica do País tem dificultado as negociações com empregadores. Ele também comemorou a união de diferentes entidades representantes da categoria durante a negociação. "Foi a primeira vez em que todos negociaram juntos", disse Ritter.
"Nossa maior vitória foi ter todas as entidades dos trabalhadores em saúde atuando de forma unida, sólida, com consenso", anima-se Paulo de Argollo Mendes, presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). "Saímos de uma proposta de 3,5% para 9%, aprovada em uma assembleia com maioria esmagadora. Valeu a pena a nossa luta", alegrou-se.
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