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- Publicada em 09 de Novembro de 2016 às 13:18

Guns N' Roses faz show histórico em Porto Alegre

Banda veio a Porto Alegre com três membros de sua formação clássica: Duff, Axl e Slash

Banda veio a Porto Alegre com três membros de sua formação clássica: Duff, Axl e Slash


Fotos Katarina Benzova/DIVULGAÇÃO/JC
Esse está sendo um ano abençoado para os porto-alegrenses apreciadores de rock and roll. Depois de Rolling Stones e Aerosmith, o Estádio Beira-Rio recebeu o primeiro show da turnê Not in this lifetime no Brasil, reunindo três quintos da formação original do Guns N' Roses.
Esse está sendo um ano abençoado para os porto-alegrenses apreciadores de rock and roll. Depois de Rolling Stones e Aerosmith, o Estádio Beira-Rio recebeu o primeiro show da turnê Not in this lifetime no Brasil, reunindo três quintos da formação original do Guns N' Roses.
Conhecido (e criticado) por seus atrasos, o vocalista Axl Rose tratou de não repetir a dose de 2010, quando os fãs esperaram por mais de quatro horas para assistir ao espetáculo na Fiergs. Marcado para as 21h, o show dessa noite atrasou menos de trinta minutos. Às 21h23min as luzes do estádio apagaram, as vozes do público incendiaram em coro chamando o nome da banda. Numa explosão de luz e som, se deu início a execução de It’s so easy. Um Axl Rose bem diferente do galã dos anos 90 surgiu sorridente e com disposição para correr muito pelo palco, surpreendendo a todos. O resto da banda também não decepcionou, mostrando muita disposição para o que viria.
No meio da plateia se constatava um misto de emoção e incapacidade de acreditar que diante dos olhos estavam Rose nos vocais, Slash na guitarra e Duff McKagan no baixo, juntos novamente. Completam a formação da banda Dizzy Reed, um membro antigo, tecladista e percussionista ininterrupto da banda desde 1990, Richard Fortus na guitarra, Frank Ferrer na bateria e Melissa Reese também nos teclados, além de tocar sintetizadores e fazer alguns backing vocals.
As quase 40 mil pessoas que foram ao estádio puderam acompanhar um enfileiramento de hits e uma empolgação contagiante da banda. Entre os riffs e solos que geravam delírios do público, estavam sucessos como Welcome to the jungle, Chinese democracy, You could be mine, Better e Civil war. O cover já clássico de Live and let die, de Paul McCartney, também marcou presença no setlist. O vocalista arriscou um “obrigado” duas ou três vezes e Duff deu um singelo “boa noite”. O público adorou.
Perto das 23h, Slash destrinchou seu instrumento favorito numa versão única da trilha sonora de O Poderoso Chefão. Era hora de dar o que todos queriam. Na sequência, o guitarrista emendou aquele que talvez seja um dos solos introdutórios mais conhecidos do rock and roll. Era hora de ouvir e cantar junto o single que tirou de vez o Guns and Roses do underground e jogou no mainstream, era hora de Sweet child o’mine. A voz de Axl Rose não decepcionou em nada, a retomada fez bem não só a ele, mas a todos os apreciadores do hard rock. Em seguida, uma versão instrumental de Wish you were here, do Pink Floyd, jogou para o público o prazer de cantar os versos escritos por David Gilmour e Roger Waters.
Um piano surgiu no palco para que enfim os fãs pudessem entoar os tristes versos de November Rain. Ainda vieram a versão de Knockin' on heaven's door, de Bob Dylan e Nightrain para que as luzes se apagassem e a tensão do Bis levasse o público a gritar o nome da banda de novo, além das inúmeras vezes que isso ocorreu durante o show.
A volta ao palco seguiu com a performance surpreendente de Axl cantando Don’t cry, que fez o mar de mãos e smartphones balançarem mais um vez. Um cover de The seeker, da banda britânica The Who antecipou o encerramento. Os versos, solos, riffs, corridas pelo palco, sorrisos e pulos empolgantes se reuniram em Paradise City. Depois de quase duas horas e meia de calor porto-alegrense e talento norte-americano, eles agradeceram e se despediram. O público deixou claro: voltem sempre que possível.
Confira as fotos oficiais do show em Porto Alegre:
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