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Esportes

- Publicada em 18 de Novembro de 2016 às 15:26

Lisca promete 'dar a vida' nas 3 rodadas finais e exalta identificação com Inter

Lisca ressaltou a importância de a torcida colorada apoiar o time nestas rodadas restantes da competição

Lisca ressaltou a importância de a torcida colorada apoiar o time nestas rodadas restantes da competição


RICARDO DUARTE/DIVULGAÇÃO/INTERNACIONAL/JC
Agência Estado
Anunciado como novo técnico do Internacional na madrugada desta sexta-feira, Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, foi apresentado oficialmente pelo clube já na última manhã, no Beira-Rio, onde chegou para tentar salvar o time do rebaixamento nas últimas três rodadas do Campeonato Brasileiro. E já em sua apresentação o treinador prometer "dar a vida" para que a equipe colorada possa permanecer na elite nacional.
Anunciado como novo técnico do Internacional na madrugada desta sexta-feira, Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, foi apresentado oficialmente pelo clube já na última manhã, no Beira-Rio, onde chegou para tentar salvar o time do rebaixamento nas últimas três rodadas do Campeonato Brasileiro. E já em sua apresentação o treinador prometer "dar a vida" para que a equipe colorada possa permanecer na elite nacional.
Embora esteja longe de ser um técnico badalado no cenário nacional, Lisca lembrou que tem grande identificação com o Inter, no qual trabalhou por quase dez anos em três passagens no comando de times de base do clube. Para completar, ele é bisneto de Carlos de Lorenzi, goleiro do Inter na década de 1910, e neto de Jorge de Lorenzi, que jogou pela equipe gaúcha na década de 1940.
"O torcedor do Inter me conhece bem. Eu sou aqui de Porto Alegre, a maioria de vocês é daqui, e a gente sabe que os nossos parentes são assim. Vocês não imaginam como está a minha família. Está todo mundo muito feliz, muito motivado, acreditando muito. Estou feliz por essa oportunidade que estou tendo. Eu não estou aqui de paraquedas, são 25 anos de carreira. Comecei lá no 'areião', nas escolinhas, passei por todas as etapas e agora estou aqui. Vou dar a minha vida nesses três jogos", prometeu o comandante, que na tarde desta sexta dirigirá o primeiro treino de preparação para o duelo contra o Corinthians, segunda-feira, no Itaquerão, no fechamento da antepenúltima rodada do Brasileirão.
Lisca, por sua vez, ressaltou a importância de a torcida colorada apoiar o time nestas rodadas restantes da competição, apesar do fato de que o Inter só fará mais um jogo em casa neste Brasileirão, no próximo dia 27, contra o Cruzeiro, no Mineirão, antes de fechar campanha contra o Fluminense, no dia 4 de dezembro, no Maracanã.
"Vou viver isso aqui o dia inteiro. Vou deixar tudo que eu tenho aqui, e é isso que eu quero que os jogadores façam e que o torcedor faça. Eles sabem que tem um treinador aqui que sabe a dimensão do clube, que sabe a dificuldade. Vou me dedicar 100% e vou botar tudo que eu sei e tudo que eu aprendi nesses três jogos", reforçou o jovem treinador de 44 anos de idade.
Ao falar sobre a importância de o Inter não ser rebaixado, o treinador exibiu confiança, comparou a permanência na elite a um feito muito maior e destacou que a equipe nunca deixou de figurar na primeira divisão nacional.
"Acredito (em escapar do descenso) pela situação na tabela. Temos a mesma pontuação do Vitória, o Sport também entra nessa briga, o Figueirense também pode almejar. Está na nossa mão. Quando chega um novo treinador a conta é zerada. Precisamos trabalhar esses três jogos e contar com o carinho da torcida. Será como uma conquista de Copa do Mundo permanecer na Série A. O Inter tem a característica de nunca ter caído para a Série B e isso é um patrimônio do clube", enfatizou.
Lisca também lembrou que no ano passado conseguiu um grande feito ao livrar o Ceará do rebaixamento à Série C do Brasileiro, que chegou a ser dado como certo na reta final da Série B. E agora ele vê a missão do Inter menos complicada do que a cumprida em 2015 pela equipe cearense.
"No Ceará tinha nove rodadas, tivemos 15 dias de trabalho sem rodada. Era diferente. Cheguei sozinho, desconhecido, desacreditado. Sem a unidade que o clube busca, essa integração com o torcedor. Tive que comandar todo processo que a direção faz aqui. É bem diferente. O tempo de trabalho, a necessidade é diferente. De oito tínhamos que ganhar seis e empatar um, foi exatamente o que aconteceu. Aqui precisamos fazer mais que o Vitória e o Figueirense. Quem sabe beliscar o Sport. É pensar jogo a jogo. Não adianta se preocupar com os outros. Temos que pensar em nós mesmos. Fazendo 45 pontos acho que dificilmente caímos", projetou.
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