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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 06:03

Don Giovanni, no caminho da sustentabilidade

Conforme Panizzi, os resultados já são muito animadores

Conforme Panizzi, os resultados já são muito animadores


RENAN ABRAHAM/DIVULGAÇÃO/JC
A marca já é reconhecida e respeitada pela elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade. Mas a vinícola Don Giovanni quer ir além. Situado a uma altitude de 720m, em Pinto Bandeira, na Serra, o complexo enogastronômico busca, cada vez mais, o caminho da sustentabilidade.
A marca já é reconhecida e respeitada pela elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade. Mas a vinícola Don Giovanni quer ir além. Situado a uma altitude de 720m, em Pinto Bandeira, na Serra, o complexo enogastronômico busca, cada vez mais, o caminho da sustentabilidade.
Para alcançá-lo, tem feito uso da tecnologia Thermal Pest Control (TPC) nos vinhedos, que reduz de forma acentuada o uso de agroquímicos. Aliado a isso, em 2014, iniciou testes em seus vinhedos com aplicação do manejo biodinâmico. Nesse sistema, a uva é produzida sem uso de agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos. Em contraponto, usam-se produtos naturais e compostos orgânicos feitos na propriedade.
"O composto biodinâmico é feito a partir de resíduos vegetais, como restos de poda, resíduos da vinificação e esterco de animais, juntamente com sete tipos de preparados biodinâmicos, cada qual com a sua função. A ideia é que o composto desenvolva ao máximo a atividade microbiológica para que aconteça ciclagem de nutrientes e sua disponibilidade para a vinha. Uma planta bem nutrida desenvolve-se melhor e possui menor incidência de doenças", explica Daniel Panizzi, 35 anos, o diretor comercial da Don Giovanni.
Na vinícola, alguns insumos são permitidos, porém em doses limitadas. A ideia é obter um fruto de qualidade e equilibrado, conseguindo, assim, interferir o mínimo possível na elaboração do vinho e obter um produto de qualidade.
"Os resultados já são muito animadores. Podemos perceber uma maior vitalidade na vinha, mais vida no ecossistema e uvas com mais sabor e profundidade. Sabemos que o caminho é longo e árduo, mas seguimos com muita observação, paciência, sensibilidade e sabedoria, para atingir o equilíbrio máximo entre a terra, a planta e o cosmo, de forma sustentável e qualitativa", explica Panizzi.
Os espumantes, elaborados pelo método tradicional (champenoise), são os produtos que estão ganhando destaque na região de Pinto Bandeira, diz Panizzi. Ainda assim, 2016 foi um ano desafiador. "Houve muitas oscilações. Aliado a isso, tivemos perda considerável na safra. Visto todos os fatores que dificultaram um crescimento, o mercado obteve um leve crescimento, quando comparado ao ano passado", afirma o diretor comercial. Ainda assim, a vinícola superou os volumes de venda do passado e há previsão de crescimento, mas não no mercado interno. Em 2017, deve haver aumento das exportações, responsáveis, hoje, por 10% do faturamento.
Neste ano, a Don Giovanni recebeu cerca de 600 visitantes por mês. São 50 hectares de propriedade, sendo 13 de vinhedos, na sua maioria Pinot Noir e Chardonnay, usadas na produção de espumantes, que representam 80% da produção da vinícola. Quem visita o local, encontra, além da natureza exuberante, hospitalidade.
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