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- Publicada em 18 de Novembro de 2016 às 16:32

Máquina italiana permite servir o vinho em taças

Wine bar da Vinum Enoteca utiliza dois equipamentos italianos com capacidade para oito rótulos

Wine bar da Vinum Enoteca utiliza dois equipamentos italianos com capacidade para oito rótulos


PEDRO BRAGA/JC
Conservar o vinho com suas características originais, mesmo depois de aberto, é o trunfo de vinherias de Porto Alegre para oferecer uma diversidade de rótulos aos clientes. Depois de aberta, a garrafa de vinho perde rapidamente suas propriedades aromáticas e se aconselha consumi-la dentro de dois ou três dias, no máximo. Servir a bebida em doses se tornou possível graças à máquina servidora e conservadora de vinhos. Também conhecido como Enomatic (nome da marca italiana que a fabrica), a máquina permite aos estabelecimentos oferecer uma variedade de rótulos e atender a quem não quer exagerar na dose.
Conservar o vinho com suas características originais, mesmo depois de aberto, é o trunfo de vinherias de Porto Alegre para oferecer uma diversidade de rótulos aos clientes. Depois de aberta, a garrafa de vinho perde rapidamente suas propriedades aromáticas e se aconselha consumi-la dentro de dois ou três dias, no máximo. Servir a bebida em doses se tornou possível graças à máquina servidora e conservadora de vinhos. Também conhecido como Enomatic (nome da marca italiana que a fabrica), a máquina permite aos estabelecimentos oferecer uma variedade de rótulos e atender a quem não quer exagerar na dose.
O aparelho mantém o líquido sem contato com o oxigênio, condição indispensável para a conservação da bebida. Assim, cada garrafa pode ser consumida em até 30 dias depois de aberta. Na prática, a alta demanda faz com que os rótulos sejam trocados a cada 15 dias na Enomatic.
A Vinum Enoteca, no Moinhos de Vento, uma das primeiras vinherias da cidade, também foi pioneira na utilização do equipamento em Porto Alegre. O wine bar utiliza duas máquinas, com capacidade para oito rótulos no total - quatro de vinho branco e quatro de vinho tinto. "A Vinum foi o primeiro wine bar da região sul a ter uma máquina servidora de vinhos. Fazemos a substituição dos vinhos a cada 15 dias em média e temos um cardápio bem diversificado em petiscos , mas também servimos refeições típicas de Bistrô”, comenta o proprietário, Elisandro Saldanha. Em 2010, ele percebeu que as vinherias eram tendência em países como Argentina, França, Estados Unidos e Chile e chegariam a Porto Alegre a qualquer momento. Tratou, então, de inaugurar um nicho ainda não explorado de mercado. De lá para cá, o empresário, que se define como enófilo, percebeu que oferta de rótulos aumentou, mas ainda se bebe menos vinho no Brasil do que em países nos quais a tradição do vinho é maior. "O vinho deixou de ser um produto de se consumir apenas em situações especiais ou com refeições. Hoje bebe-se vinhos em qualquer situação, seja para celebrar ou simplesmente por conhecimento", afirma Elisandro, destacando que as mulheres são um público cativo que aprecia e entende de vinhos cada vez mais.
A Vinum, assim como os demais estabelecimentos especializados, conta com uma loja com centenas de rótulos nacionais e importados. A partir do final da tarde, grupos de amigos, casais e trabalhadores dos arredores do Moinhos de Vento buscam o wine bar para encerrar um dia de trabalho, jantar ou dar início à programação noturna. Enquanto os atendentes se revezam para servir taças de vinho branco e tinto, na cozinha as bruschettas são um dos pratos mais solicitados.
Em seis anos, Saldanha pôde traçar o perfil dos frequentadores (muitos deles assíduos) e percebeu que gostam de descobrir novos sabores. Por isso, toma cuidado para que a taça sempre possa ser preenchida com uma rótulos diferentes a cada retorno dos clientes. "O serviço da taça ajuda tanto para a decisão de comprar uma garrafa, pois o cliente teve a oportunidade de provar a bebida antes, quanto nas situações nas quais deseja-se conhecer um vinho, mas sem o interesse de comprar uma garrafa dele” explica o proprietário.

Franquia de champanharia é sucesso no Estado

Trailer da Champanharia Natalício é atração no Paseo Zona Sul

Trailer da Champanharia Natalício é atração no Paseo Zona Sul


PEDRO BRAGA/JC
Uma ideia surgida no Rio Grande do Sul e expandida para São Paulo está prestes a chegar a novos lugares em todo o Brasil. Iniciada no ano passado, a Champanharias Natalíco, primeira franquia do gênero no Brasil, já conta com cinco unidades: três em São Paulo e duas em Porto Alegre, no Paseo Zona Sul e no Shopping Iguatemi. No próximo mês, a Capital receberá novas lojas no Barra Shopping Sul e no Belém Novo Golf Club, ao mesmo tempo em que uma unidade será inaugurada nos Jardins, em São Paulo. Em 2017, a rede deve chegar a Gramado e a Canoas. Depois disso, o plano é avançar Brasil afora, com pelo meno uma unidade em cada Estado, adianta Júlio Augusto da Rocha, um dos sócios do projeto. 
Segundo ele, a qualidade do espumante brasileiro é um dos fatores que explicam o sucesso da empreitada. Na Champanharia Natalício, os espumantes são da Miolo, uma das referências do país na bebida. "O espumante brasileiro é um dos melhores do mundo. E 90% dos espumantes consumidos no Brasil são nacionais, ao contrário do vinho. Então o brasileiro tem de colocar esse produto para dentro da cultura dele, pois temos qualidade e bom preço. E como somos um país tropical, estamos conseguindo incorporar essa bebida, especialmente as mulheres", afirma Rocha.
E são elas, a exemplo do que ocorre nas vinherias, as clientes que puxam o consumo dos espumantes. "É uma bebida mais sofisticada e interessante, cujo consumo é liderado pelas mulheres. E não só em champanharias, mas em todos os estabelecimentos comerciais. Se elas se reúnem na casa de uma amiga, elas levam um espumante para tomar. São elas que têm conduzido esse crescimento do espumante no Brasil", afirma o empresário.
Rocha define o espumante como uma bebida leve e boa de ser tomada, com a vantagem de ser mais saudável que a cerveja e de "não dar barriga". Assim, é possível beber menos e melhor. Com cardápio de comidas replicado em todos os estabelecimentos, a Champanharia Natalício oferece espumantes tanto em taça, a partir de R$ 20, quanto em garrafa, a partir de R$ 59. Diferentemente das vinherias, não há necessidade de uma máquina para conservar as bebidas, pois a demanda é tamanha que as garrafas não tardam a ser esvaziadas depois de abertas. A carta de espumantes da Miolo é majoritariamente nacional, mas há opções de espumantes franceses que tem parceria com a vinícola gaúcha.
Além da bebida, o ambiente do estabelecimento, segundo Rocha, é outro fator que cativa os clientes. A franquia oferece os formatos de trailer, como o do Paseo Zona Sul, e de loja, como o do Shopping Iguatemi. A decoração remete ao Brasil, assim como a seleção musical, com MPB, samba e jazz. É comum que amigos que chegam para tomar uma taça se estendam por até três horas no local. "O projeto com a champanharia está sendo um boom. É uma novidade, pois botecos são comuns em todos os lugares, mas champanharia, com um formato bem definido e adaptado para o público, é apenas a nossa no Brasil", afirma Rocha.