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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2016 às 22:34

Petróleo fecha em alta com expectativa sobre possível acordo da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo subiram nesta segunda-feira, 28, revertendo as perdas anteriores, sendo influenciados pelas expectativas de um acordo entre os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitarem a produção da commodity e elevarem os preços.
Os contratos futuros do petróleo subiram nesta segunda-feira, 28, revertendo as perdas anteriores, sendo influenciados pelas expectativas de um acordo entre os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitarem a produção da commodity e elevarem os preços.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de US$ 1,02 (+2,21%), a US$ 47,08 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent também para fevereiro, que passou a ser o mais negociado, avançou US$ 0,97 (+2,01%), para US$ 49,21. Já o Brent para janeiro subiu US$ 1,00 (+2,11%), para US$ 48,24.
Com a proximidade da reunião do cartel, nesta semana, os investidores passam a se atentar às notícias que vêm de Viena, onde ocorrerá o encontro do cartel. No fim da manhã, o ministro de Petróleo do Iraque, Jabar al-Luaibi, afirmou que está confiante de que os países irão chegar a um acordo para a redução na produção da commodity. A fala do ministro fez os preços do petróleo se firmarem em alta após uma manhã de volatilidade.
Depois disso, fontes do mercado afirmaram que o Iraque avalia congelar sua produção em 4,546 milhões de barris por dia e que o Irã também considera congelar sua produção, o que fez com que os preços acelerassem mais. As fontes também disseram que a Arábia Saudita está insistindo para que o Irã controle sua produção,
O ministro de Relações Exteriores do Equador, Guillaume Long, também se pronunciou e disse, em Viena, que foi ao encontro do cartel para "defender" não apenas a estabilização dos preços do petróleo, mas "a relevância da Opep no século 21". Já o representante da Nigéria, Omar Farouk Ibrahim, afirmou, após uma reunião técnica do cartel, está confiante de que o grupo irá entrar em consenso.
Investidores especulam que a Opep, que controla um terço da produção mundial de petróleo, poderia fechar um acordo para cortar a produção. Baseando-se nessa aposta, o Goldman Sachs elevou a sua previsão de que os preços do petróleo, no primeiro semestre de 2017, ficarão em torno de US$ 55 por barril. Países como Arábia Saudita e Irã, que fazem parte do cartel, afirmaram que querem que os preços voltem a ser entre US$ 55 e US$ 60 por barril, um nível que diminuiria a queda de seus orçamentos nacionais.
No entanto, alguns investidores pensam que, caso a Opep não chegue a um acordo, os preços da commodity poderão cair a patamares ainda mais baixos. Analistas do Crédit Suisse afirmaram que, sem um acordo, o petróleo poderá cair para US$ 35 por barril no início do próximo ano. Alguns investidores seguem céticos também que, mesmo se o acordo for fechado, talvez os países não cumpram as regras, como já aconteceu algumas outras vezes.
"A menos que a Opep possa, de fato, cortar a produção e cumprir com isso, estaremos ainda a um ano de distância desse mercado voltar ao equilíbrio", disse Robert Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management.
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