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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 19:56

Bolsas de Nova Iorque sobem impulsionadas por discurso de Yellen e dados econômicos

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quinta-feira (17), impulsionadas pelas ações de bancos, após a presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Janet Yellen, sinalizar um aumento de juros em breve. Além disso, indicadores positivos geraram otimismo diante de uma melhora no quadro econômico.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quinta-feira (17), impulsionadas pelas ações de bancos, após a presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Janet Yellen, sinalizar um aumento de juros em breve. Além disso, indicadores positivos geraram otimismo diante de uma melhora no quadro econômico.
O Dow Jones fechou em alta de 0,19%, aos 18.903,82 pontos, o Nasdaq avançou 0,74%, aos 5.333,97 pontos, e o S&P 500 ganhou 0,47%, aos 2.187,12 pontos. A alta limitada do Dow Jones foi pressionada por um onda de vendas das ações do Walmart, após a empresa divulgar vendas fracas.
Em depoimento no Comitê Econômico do Congresso americano, Yellen disse que uma alta nos juros poderia vir "relativamente em breve", reforçando ainda mais as expectativas de uma mudança de taxa na reunião do banco central em dezembro. Alguns investidores especularam sobre a possibilidade de um atraso no aumento de juros, após a eleição inesperada de Donald Trump, que colocou certa incerteza nas perspectivas econômicas. No entanto, suas promessas de elevar os gastos públicos fizeram com que as apostas de aumento de juros subissem, uma vez que os gastos impulsionariam a inflação e, consequentemente, uma caminhada mais rápida de aumento de juros.
Com a perspectiva de alta de juros, as ações de bancos e financeiras subiram. O JPMorgan avançou 0,80%, o Bank of America teve ganhos de 1,67% e o Citigroup avançou 1,50%.
Entre os destaques de queda, as papéis do Walmart recuaram 3,08%, após vendas mais fracas do que o esperado e pressionaram o índice Dow Jones. A varejista anunciou lucro líquido de US$ 3,03 bilhões (US$ 1,03 por ação) no terceiro trimestre, queda em relação aos US$ 3,30 bilhões registrados em igual período do ano anterior. Já as vendas subiram 0,7%, para US$ 118,2 bilhões, abaixo da projeção de US$ 118,69 bilhões de analistas. A companhia havia projetado lucro líquido por ação em um intervalo entre US$ 0,90 e US$ 1,00.
Outra ação que foi penalizada foi a da Cisco Systems, cuja queda foi de 4,81%, após a empresa de equipamentos de rede emitir uma perspectiva de lucro fraca.
Outro fator que ajudou as bolsas nesta quinta foram os dados econômicos, que mostraram uma economia melhor do que a projetada. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,4% em outubro na comparação com o mês anterior, após ajustes sazonais, informou o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal também previam alta de 0,4%.
O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,1% na comparação mensal, abaixo da alta de 0,2% prevista. Na comparação anual, o CPI subiu 1,6% em outubro. Essa foi a taxa de crescimento mais rápida em dois anos. O núcleo do CPI teve alta anual de 2,1% no mês passado.
Além disso, os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram 19 mil na semana encerrada no dia 12, para o patamar sazonalmente ajustado de 235 mil, no nível mais baixo desde novembro de 1973, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 255 mil. Enquanto isso, as construções de moradias iniciadas saltaram 25,5% entre setembro e outubro, para a taxa anualizada de 1,323 milhão, informou o Departamento do Comércio. A previsão era de +9,5%.
"Dados econômicos recentes sugeriram que a economia está melhorando e que o Fed provavelmente aumentará as taxas no próximo mês. Acreditamos que essa é a decisão certa, se o mercado de trabalho continuar forte", disse David Carter, diretor de investimentos da Lenox Wealth Advisors.
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