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Inovação

- Publicada em 20 de Novembro de 2016 às 21:58

Robô altera preços para evitar que varejistas percam vendas

Becommerce aposta na ferramenta para aumentar conversão durante as promoções da Black Friday

Becommerce aposta na ferramenta para aumentar conversão durante as promoções da Black Friday


BECOMMERCE /BECOMMERCE/DIVULGAÇÃO/JC
Especializada na integração do site de lojistas a marketplaces, a Becommerce aposta em uma solução que usa inteligência artificial para ajudar os varejistas a aumentar as vendas. O robô lojista, como está sendo chamado, fiscaliza os preços dos concorrentes e diminui o valor dos produtos automaticamente caso uma outra loja faça uma oferta. Isso é feito a partir de regras pré-determinadas.
Especializada na integração do site de lojistas a marketplaces, a Becommerce aposta em uma solução que usa inteligência artificial para ajudar os varejistas a aumentar as vendas. O robô lojista, como está sendo chamado, fiscaliza os preços dos concorrentes e diminui o valor dos produtos automaticamente caso uma outra loja faça uma oferta. Isso é feito a partir de regras pré-determinadas.
A empresa pode definir, por exemplo, que até um valor específico o sistema possa acompanhar o preço do concorrente. Cerca de 2 mil lojistas virtuais já aderiram ao robô lojista, entre eles. marcas como Adidas, Dona Karan e Armani usam essas soluções dentro do marketplace do Mercado Livre.
"A nossa expectativa é conseguir multiplicar por 10 as vendas dos clientes que usarem essa ferramenta durante a Black Friday", afirma o CEO da Becommerce, Frederico Flores. Análise da Ebit, empresa referência em dados sobre o varejo eletrônico brasileiro, aponta que a promoção, que ocorre no próximo dia 25, deve movimentar R$ 2,1 bilhões, crescimento de 30% em relação a 2015.
O robô lojista está há cerca de um ano sendo validado por alguns clientes da startup. Durante esse período, vários aprimoramentos foram sendo feitos. Inicialmente, o computador analisava o cenário e propunha a troca de preços, que era aceita manualmente pelo lojista. Agora, o computador toma as decisões de forma 100% automática, sem intervenção humana.
Flores comenta que a inteligência artificial está sendo usada também para aumentar a taxa de conversão dos consumidores que entram em contato com as lojas em busca de informações. Isso porque o robô consegue responder rapidamente às dúvidas dos usuários, como especificações técnicas, ritmo que os vendedores dos marketplaces não conseguem acompanhar. 

Farmacêutica adota Watson para pesquisa de medicamentos

O IBM Watson for Drug Discovery está auxiliando a área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da farmacêutica brasileira TheraSkin, a primeira companhia em saúde na América Latina a usar computação cognitiva da IBM para a descoberta de produtos para cuidados com a pele.
A solução está hospedada na nuvem e usa computação cognitiva para disponibilizar visualizações dinâmicas e classificações de pesquisas da área clínica. Esta análise é baseada em evidências extraídas dos mais recentes artigos, periódicos médicos, livros e registro de patentes.
A ideia é que esse tecnologia auxilie cientistas a identificarem relações entre genes, proteínas e medicamentos relacionados às doenças em estudo, agilizando o processo de novas descobertas científicas.
"Com a integração do Watson ao nosso time de PD&I seremos capazes de avaliar milhares de documentos e literaturas em um intervalo de tempo que nos meios tradicionais seria impossível, bem como gerar novas hipóteses de pesquisa com grande capacidade preditiva", afirma o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da TheraSkin, Deli Oliveira.
Segundo ele, a intenção também é respaldar muitos projetos que estão em fase inicial, consolidar outros em andamento e tornar possível trilhas diferenciadas e ágeis no desenvolvimento de produtos longe daquilo que é óbvio.
A plataforma Watson for Drug Discovery faz parte do portfólio de serviços da unidade global de negócios IBM Watson Health, que foi lançada em abril de 2015 e possui a proposta de melhorar a assistência ao paciente por meio de projetos com computação cognitiva.
"Na área da saúde, a computação cognitiva dá suporte a profissionais - sejam médicos, cientistas ou empresas - para que suas decisões sejam cada vez mais baseadas em dados científicos e por fim, mais precisas", ressalta o líder da unidade IBM Watson Health no Brasil, Eduardo Cipriani.