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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 17:05

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta, com petróleo e otimismo com estímulos

Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, impulsionadas pela alta do petróleo, além do mercado ter recebido com bom humor as indicações de que o Banco Central Europeu (BCE) está pronto para injetar mais estímulos na economia da zona do euro.
As principais bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, impulsionadas pela alta do petróleo, além do mercado ter recebido com bom humor as indicações de que o Banco Central Europeu (BCE) está pronto para injetar mais estímulos na economia da zona do euro.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,67%, Paris subiu 0,59% e Frankfurt ganhou 0,20%. A Bolsa de Madri teve acréscimo de 0,92% e Lisboa ganhou 0,48%. Por outro lado, a Bolsa de Milão perdeu 0,03%.
O Stoxx 600 avançou 0,63%, aos 340,60 pontos, uma vez que todos os setores terminaram com ganhos. O índice atingiu o nível mais alto desde 28 de outubro.
O petróleo subiu com força durante a manhã depois que o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse estar otimista de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegue a um acordo no final deste mês para conter a produção e reequilibrar os preços.
As principais ações de empresas petrolíferas se beneficiaram. Em Lisboa, a Galp Energia subiu 4,00% e em Milão, a italiana Eni avançou 1,45%. Já a BP, em Londres, ganhou 1,20%.
A ata da reunião do BCE de outubro também gerou otimismo. De acordo com o documento, os membros de política monetária estavam abertos a impulsionar novamente os estímulos atuais, no valor de 1,7 trilhão de euros, se for necessários apoiar a recuperações econômica da zona do euro.
Separadamente, Yves Mersch, que faz parte da comissão executiva de seis membros do BCE, disse que a "fragilidade da recuperação econômica exige uma ação muito cautelosa", pelo banco central para decidir o próximo passo de política monetária.
Outro fator que beneficiou as empresas europeias foi a queda do euro em relação ao dólar. A moeda americana ganhou força depois que a presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Janet Yellen, disse que um aumento de juros nos EUA pode acontecer "relativamente em breve" e que houve "mais progressos" na economia do país.
Entre os indicadores do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve crescimento de 0,5% em outubro na comparação com igual mês do ano passado na zona do euro, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.
O resultado coincidiu com a previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,2% em outubro ante setembro, abaixo da previsão de +0,3% dos economistas. 
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