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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2016 às 18:27

Petróleo fecha em queda após dia marcado por volatilidade

Agência Estado
Os preços futuros do petróleo operaram com volatilidade nesta quarta-feira (16), e acabaram terminando em queda. Enquanto os investidores encontraram algum apoio nos comentários do ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, de que apoiaria um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por outro, o mercado recebeu negativamente mais um aumento nos estoques da matéria-prima nos EUA, o que acabou prevalecendo.
Os preços futuros do petróleo operaram com volatilidade nesta quarta-feira (16), e acabaram terminando em queda. Enquanto os investidores encontraram algum apoio nos comentários do ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, de que apoiaria um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por outro, o mercado recebeu negativamente mais um aumento nos estoques da matéria-prima nos EUA, o que acabou prevalecendo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 0,52%, a US$ 45,57 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para janeiro caiu 0,68%), a US$ 46,63 por barril.
Os estoques de petróleo dos Estados Unidos aumentaram 5,274 milhões de barris na semana encerrada em 11 de novembro, segundo o relatório oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), para 490,28 milhões de barris. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam alta menor, de 1,1 milhão de barris. Após o dado, a commodity aprofundou as perdas, que já vinham de uma realização de lucros.
No entanto, comentários de Novak, de que a Rússia apoiaria um acordo da Opep de congelar a produção e de que vê grandes chances de que o acordo seja finalizado na reunião do dia 30 de novembro, em Viena, fizeram com que o petróleo ficasse volátil e até subisse em alguns momentos. Novak disse também que pode se reunir com o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, em uma conferência em Doha nesta semana.
"Parece que os membros da Opep estão tendo muitas reuniões a portas fechadas para tentar chegar a algum tipo de consenso", disse Matt Smith, diretor de pesquisa sobre commodities da ClipperData. "Mais ênfase deve ser colocada sobre isso do que retórica da Rússia", acrescentou.
Os membros da Opep se propuseram a uma redução da produção coletiva entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia. No entanto, o cartel bombeou um recorde de 33,83 milhões de barris por dia em outubro.
No entanto, os dados do DoE exerceram mais força sobre o petróleo, com a perspectiva de que o mercado continua saturado. Nos últimos tempos, sinais de que a demanda estaria se equilibrando à oferta têm feito os preços do petróleo subirem, e o oposto promove o caminho inverso.
Além disso, em um relatório divulgado na terça-feira, 15, a Agência Internacional de Energia disse que a demanda global de petróleo não vai diminuir em breve, apesar das promessas feitas na cúpula climática de Paris no ano passado para limitar as emissões de gases de efeito estufa.
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