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Economia

- Publicada em 14 de Novembro de 2016 às 19:33

Viver encerra 3º trimestre com prejuízo líquido de R$ 81,3 mi, piora de 40,6%

Estadão Conteúdo
A Viver, primeira incorporadora listada na bolsa a pedir recuperação judicial, encerrou o terceiro trimestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 81,3 milhões, montante 40,6% maior do que o registrado no mesmo período de 2015, conforme balanço publicado nesta segunda-feira (14).
A Viver, primeira incorporadora listada na bolsa a pedir recuperação judicial, encerrou o terceiro trimestre de 2016 com prejuízo líquido de R$ 81,3 milhões, montante 40,6% maior do que o registrado no mesmo período de 2015, conforme balanço publicado nesta segunda-feira (14).
A deterioração do resultado foi atribuída à suspensão de novos projetos, endividamento pesado, provisões para demandas judiciais de clientes, volume alto de distratos a piora do cenário macroeconômico.
O Ebitda (resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 44,8 milhões, piora de 253,5% na comparação entre os mesmos períodos.
A companhia ainda registrou receita líquida negativa de R$ 54,1 milhões, o que representa uma reversão perante faturamento de R$ 45,7 milhões um ano antes.
A incorporadora não lança nenhum novo empreendimento desde 2014, o que prejudicou significativamente o volume de comercialização de imóveis. As vendas brutas somaram R$ 18,8 milhões no trimestre, enquanto os distratos atingiram R$ 98,8 milhões. Com isso, as vendas líquidas ficaram negativas em R$ 80,0 milhões.
A Viver possui um total de imóveis concluídos estimado em R$ 296,7 milhões em valor geral de vendas (VGV), além de outras unidades em obras, estimadas em R$ 114 milhões. A incorporadora conta com cinco projetos a serem finalizados, sendo que dois deles já receberam um Habite-se parcial. Os demais estão paralisados, e a companhia deverá apresentar as alternativas para finalização dentro do plano de recuperação judicial que ainda está em discussão.
No fim do terceiro trimestre, a Viver possuía uma dívida total de R$ 1,19 bilhão, crescimento de 1% frente ao fim do segundo trimestre. No período, suas disponibilidades de caixa baixaram 3,5%, para R$ 24,6 milhões.
As despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 35,2 milhões, apresentando um crescimento de 88% na comparação anual, impactado pela baixa de despesas financeiras de dívidas corporativas capitalizadas, multas por atrasos nos pagamentos e de alguns terrenos sem previsão de lançamento.
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