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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 09:57

Petróleo opera em alta, de olho nas eleições dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta segunda-feira (7), recuperando-se em parte das perdas da semana passada. A commodity se beneficia da melhora do humor nos mercados em geral, diante da avaliação de que está mais forte a candidatura da democrata Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos, um dia antes da eleição no país.
Os contratos futuros de petróleo operam em alta na manhã desta segunda-feira (7), recuperando-se em parte das perdas da semana passada. A commodity se beneficia da melhora do humor nos mercados em geral, diante da avaliação de que está mais forte a candidatura da democrata Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos, um dia antes da eleição no país.
Às 9h29min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro subia 1,63%, a US$ 44,79 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro avançava 1,34%, a US$ 46,19 o barril, na ICE.
O fato de o FBI dizer que não recomendará acusações contra a ex-secretária de Estado em um caso envolvendo e-mails enviados por um servidor privado traz alívio aos mercados. A avaliação é de que, com isso, aumentam as chances de Hillary derrotar o republicano Donald Trump na disputa de amanhã pela Casa Branca.
Alguns analistas dizem que Hillary, que demonstra apoio a energias limpas, pode retirar bilhões de dólares de subsídios para companhias de petróleo e gás, tornando menos lucrativo o negócio. Isso poderia retirar parte do excesso de oferta que tem pressionado os contratos há mais de dois anos. "Uma vitória de Hillary na terça-feira poderia ajudar os ativos de risco, como o petróleo, a reagirem fortemente", disse Gordon Kwan, diretor de pesquisa em petróleo e gás do Nomura.
Nesta terça-feira, será divulgado relatório de novembro do Departamento de Energia dos EUA. Analista do banco sueco SEB, Bjarne Schieldrop diz que o mercado verá com atenção a previsão oficial para a produção de petróleo dos EUA em 2017. Schieldrop acredita que a previsão de produzir 8,6 milhões de barris por dia, do relatório de outubro, deve ser elevada novamente, talvez até em 200 mil barris por dia.
Além disso, os mercados monitoram as negociações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para tentar conter a oferta e impulsionar os preços. O Morgan Stanley mostrou-se cético quanto à capacidade da Opep de reduzir a produção. Em nota, analistas do banco disseram que o cartel ainda consegue "assustar os mercados com sua retórica", por isso os operadores devem estar cautelosos antes da reunião de 30 de novembro da Opep em Viena, quando os países tentarão fechar o acordo para conter a oferta e impulsionar os preços.
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