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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 09:45

China substitui ministro das Finanças em aparente reforço do poder do presidente

Estadão Conteúdo
A China substituiu o ministro das Finanças e outras duas graduadas autoridades em uma importante reformulação do gabinete antes do congresso do Partido Comunista no próximo ano. O ministro das Finanças, Lou Jiwei, visto como uma voz pela reforma do sistema fiscal chinês, foi afastado do posto e, segundo autoridades do partido informadas sobre o caso, deve se tornar o diretor do fundo de pensão nacional. O novo ministro será Xiao Jie, de 59 anos, que já dirigiu a receita federal do país e era mais recentemente vice-secretário-geral do Conselho Estatal, o gabinete nacional.
A China substituiu o ministro das Finanças e outras duas graduadas autoridades em uma importante reformulação do gabinete antes do congresso do Partido Comunista no próximo ano. O ministro das Finanças, Lou Jiwei, visto como uma voz pela reforma do sistema fiscal chinês, foi afastado do posto e, segundo autoridades do partido informadas sobre o caso, deve se tornar o diretor do fundo de pensão nacional. O novo ministro será Xiao Jie, de 59 anos, que já dirigiu a receita federal do país e era mais recentemente vice-secretário-geral do Conselho Estatal, o gabinete nacional.
Lou, de 65 anos, está se aproximando da idade na qual as autoridades chinesas em geral se aposentam, mas a saída dele é vista como inesperada, já que não havia sinalização disso antes de uma reunião do comitê permanente do Congresso do Povo Nacional da China, o Parlamento do país.
As medidas de Lou para controlar os empréstimos dos governos locais e mudar as relações fiscais entre o governo central e as províncias foram vistas como importantes para a disciplina fiscal, bem como para limitar os riscos ao sistema financeiro.
Não está ainda claro o que pode acontecer com as políticas defendidas por Lou, especialmente diante da forte oposição às reformas. A mudança indica que o presidente Xi Jinping tenta posicionar aliados em papéis cruciais no governo antes do congresso partidário do fim do próximo ano que determinará a liderança do partido para o segundo mandato dele.
Professor da Universidade Cornell e ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a China, Eswar Prasad avalia que a saída abrupta do ministro mostra que "qualquer perspectiva de reformas econômicas mesmo limitadas orientadas para o mercado" estão em segundo plano ante o "foco do presidente Xi em consolidar seu poder".
O ministro da Segurança Estatal, Geng Huichang, também deixou o posto e será substituído por Chen Wenqing. Essa mudança já era esperada e deve fortalecer o controle do presidente sobre questões de segurança nacionais. Essa pasta é responsável pela inteligência estrangeira e pela contraespionagem no país. Chen, de 56 anos, é um veterano do aparato de segurana chinês e era o vice-diretor da Comissão Central para Inspeção da Disciplina (CCDI, na sigla em inglês).
Outro vice-diretor da CCDI, Huang Shuxian, foi nomeado ministro de Assuntos Civis, segundo a Xinhua. Essa área do governo monitora a segurança social e a sociedade civil e também a ajuda oficial em casos de desastres naturais. Huang, de 62 anos, substitui Li Liguo, que estava no posto desde 2010.
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