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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 12:25

Gol fecha terceiro trimestre com lucro, revertendo prejuízo do 3º trimestre de 2015

Aeronave da Gol sobrevoa área do Salgado Filho em Porto Alegre

Aeronave da Gol sobrevoa área do Salgado Filho em Porto Alegre


Arquivo/JORNAL DO COMÉRCIO
Estadão Conteúdo
A Gol encerrou o terceiro trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 65,9 milhões, revertendo prejuízo no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 2,133 bilhões.
A Gol encerrou o terceiro trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 65,9 milhões, revertendo prejuízo no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 2,133 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 333,4 milhões, 2,9 vezes acima do verificado no mesmo trimestre do ano passado, de R$ 113,6 milhões. A margem Ebitda melhorou para 13,9%, de 4,6% antes.
Por sua vez, o Ebitdar (mais despesas operacionais de arrendamento de aeronaves) teve um avanço de 58,8% na mesma comparação, para R$ 599,5 milhões de julho a setembro. A margem Ebitdar cresceu para 25% no período, de 15,2%. O Ebitdar ajustado por itens não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback chegou a R$ 585,9 milhões, alta de 54,7%. A margem Ebitdar ajustada subiu para 24,4%, de 15,2% no terceiro trimestre de 2015.
O resultado operacional, Ebit, veio 26 vezes maior do que no intervalo de julho a setembro do ano passado, em R$ 232,6 milhões. Em 2015, o Ebit foi de R$ 8,9 milhões. No terceiro trimestre de 2016, a receita operacional líquida caiu 3,5%, para R$ 2,401 bilhões.
Os custos e as despesas operacionais da Gol no terceiro trimestre de 2016 totalizaram R$ 2,167 bilhões, uma queda de 12,6% em relação aos R$ 2,480 bilhões registrados entre julho e setembro do ano passado. Excluindo a linha de combustível, as despesas somaram R$ 1,499 bilhão no trimestre, retração de 9,5% na base anual.
Já as despesas operacionais ajustadas, que excluem os resultados não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback, ficaram em R$ 2,181 bilhões, um recuo de 12% em um ano. As despesas operacionais ex-combustível ajustadas, por sua vez, totalizaram R$ 1,513 bilhão, uma diminuição de 8,7% em um ano.

Cai despesa com combustível

Os custos relacionados ao combustível de aviação no trimestre foram de R$ 668,1 milhões, cifra 18,8% menor na base anual. Dentre todas as despesas operacionais da Gol, apenas a linha de arrendamento de aeronaves apresentou aumento em relação ao terceiro trimestre de 2015, passando de R$ 263,9 milhões para R$ 266,1 milhões entre julho e setembro de 2016, uma alta de 0,8% entre os períodos.
A despesa por ASK (Cask, ou custo operacional por assento disponível por quilômetro) foi de 18,84 centavos de real no terceiro trimestre de 2016, uma queda de 6,4% em relação ao mesmo período de 2015. O Cask, excluindo despesas com combustível (Cask ex-combustível), entre julho e setembro deste ano foi de 13,04 centavos de real, um recuo de 3,1% na base anual.
"O resultado do Cask reflete, principalmente, a reestruturação da GOL que gerou até setembro ganhos com devolução antecipada de aeronaves em arrendamento financeiro, além da adequação da estrutura da companhia ao novo patamar de demanda", diz a companhia, em seu release de resultados trimestrais.
O Cask ajustado, por sua vez, foi de 18,96 centavos de real no terceiro trimestre de 2016, retração de 5,7% na comparação anual, enquanto o Cask ex-combustível ajustado somou 13,15 centavos de real, diminuição de 2,1% em um ano.
O yield líquido, isto é, o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro, ficou em 22,89 centavos de real no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o Prask líquido, ou seja, a receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis, ficou em 18,25 centavos de real, 3% maior na base anual. O Rask líquido (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos), por sua vez, somou 20,88 centavos de real, alta de 3,3% em um ano.
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