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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 13:08

Ipea aponta recuo de 2,2% em investimentos em setembro e recuperação lenta da atividade brasileira

No terceiro recuo consecutivo do indicador, a demanda é menor em máquinas e equipamentos

No terceiro recuo consecutivo do indicador, a demanda é menor em máquinas e equipamentos


CLAITON DORNELLES/JC
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), termômetro dos investimentos no País, aponta contração de 2,2% nos aportes em setembro em relação a agosto deste ano, na série com ajuste sazonal. Este é o terceiro recuo mensal consecutivo do indicador, segundo nota do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O terceiro trimestre encerra com queda de 4,1%.
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), termômetro dos investimentos no País, aponta contração de 2,2% nos aportes em setembro em relação a agosto deste ano, na série com ajuste sazonal. Este é o terceiro recuo mensal consecutivo do indicador, segundo nota do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O terceiro trimestre encerra com queda de 4,1%.
Na comparação com o mesmo mês de 2015, a FBCF ficou 10,6% menor. Frente ao terceiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, os aportes caíram 9,9%. 
“O recuo dos investimentos no terceiro trimestre reforça a expectativa de uma recuperação lenta da economia brasileira”, avaliou o técnico de planejamento e pesquisa Leonardo Mello de Carvalho, do Grupo de Conjuntura do instituto. Segundo Carvalho, a queda entre setembro e agosto foi, novamente, resultado do mau desempenho de seus dois componentes. 
O primeiro é o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que apresentou recuo de 1,7%. O dado corresponde a investimentos para produção industrial doméstica acrescida das importações e menos exportações. O segundo indicador, da construção civil, retraiu pelo quarto mês consecutivo, em 2,3% frente ao período anterior, ainda na comparação com ajuste sazonal. Contra o mesmo mês do ano anterior, ambos os componentes da FBCF apresentaram retração, com quedas de 10,6% e 13,1%, respectivamente.
Entre os componentes do Came, a produção doméstica de bens de capital recuou pelo terceiro mês consecutivo, contraindo 5,1% em setembro, na comparação dessazonalizada. Outro importante fator que ajuda a explicar as quedas nas comparações mensal e trimestral, também na série com ajuste sazonal, é o comportamento do volume de importações de bens de capital. Enquanto a queda entre setembro e agosto foi de 3,4%, a redução verificada no terceiro trimestre atingiu 20,1%.
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