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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2016 às 22:40

CPFL manterá concessões distintas de distribuição de eletricidade no Estado

Tadiello (e) e Ferreira Pinto (d) apresentaram planos da companhia

Tadiello (e) e Ferreira Pinto (d) apresentaram planos da companhia


Marcelo G. Ribeiro/JC
Jefferson Klein
Com a finalização da compra da AES Sul, a CPFL Energia, que já possuía a RGE, passou a controlar duas das três grandes distribuidoras de eletricidade do Rio Grande do Sul (a outra é a CEEE-D). Apesar desse panorama, o grupo não tentará realizar, por enquanto, a junção das concessões das duas companhias (iniciativa que precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel).
Com a finalização da compra da AES Sul, a CPFL Energia, que já possuía a RGE, passou a controlar duas das três grandes distribuidoras de eletricidade do Rio Grande do Sul (a outra é a CEEE-D). Apesar desse panorama, o grupo não tentará realizar, por enquanto, a junção das concessões das duas companhias (iniciativa que precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel).
O vice-presidente de Operações Reguladas da CPFL Energia, Luís Henrique Ferreira Pinto, adianta que, por ora, serão respeitadas as individualidades das empresas. Mesmo que uma fusão de fato não ocorra agora, o executivo diz que a ideia será avaliada, mas não há uma data para "bater o martelo" sobre o assunto. Por enquanto, as duas companhias terão datas de reajustes diferentes, quadros de funcionários distintos e outras singularidades. Apesar dessa separação, as identidades das distribuidoras estão bem próximas, já que a AES Sul passou a se chamar RGE Sul.
Segundo Ferreira Pinto, será investido em torno de R$ 1 bilhão, nos próximos três anos, na melhoria da antiga AES Sul (volume similar será aportado também na RGE). Os recursos serão aplicados, fundamentalmente, em subestações e linhas de transmissão e na substituição de postes de madeira por de concreto e fibra. O dirigente argumenta que o Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros que mais sofre com a intensidade de tempestades. Sendo assim, uma rede mais robusta possibilita o restabelecimento mais rápido da energia em caso de corte. Sobre o possível interesse da CPFL em assumir praticamente a totalidade da distribuição de energia no Rio Grande do Sul, com uma eventual privatização da CEEE-D, Ferreira Pinto afirma que seria uma obrigação observar uma movimentação de mercado dessa natureza. O dirigente acrescenta que o grupo analisaria sua participação nesse processo, se a iniciativa fosse desencadeada pelo governo gaúcho.
Quem ficará acumulando o cargo da presidência da nova RGE Sul e da RGE será o economista José Carlos Saciloto Tadiello. Nascido em Jaguari e hoje com 59 anos, o executivo, antes de atuar no grupo CPFL, teve mais de 20 anos de experiência na CEEE. Sobre a marca adotada para substituir a da AES Sul, Tadiello explica que a intenção foi aproveitar o nome consolidado da RGE, agregando a palavra Sul, pois a primeira distribuidora da CPFL no Estado fica localizada mais ao Norte.
Neste mês de novembro, estão sendo enviadas cartas aos clientes da antiga AES Sul, com as contas de luz, detalhando a mudança. Além disso, no site e no 0800 da empresa constam explicações sobre a alteração. A expectativa é de que até o início de dezembro as próximas contas de luz já venham com o logotipo RGE Sul. Dentro de 120 dias, outros itens como uniformes de eletricistas, veículos e agências de atendimento estarão adaptados à nova imagem.
Tadiello comenta que a integração de recursos precisa estar de acordo com cada concessão. Por exemplo, um eletricista próprio da RGE não pode atuar em um serviço na RGE Sul ou vice e versa. Contudo, o dirigente ressalta que as duas distribuidoras podem otimizar o aproveitamento de terceirizadas, focando esforços das contratadas em uma das áreas de abrangência das concessionárias em emergências, como temporais.
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