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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 16:33

Controle do tabaco

A 7ª Conferência das Partes (COP7), da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, teve a presença de representantes de 180 países e de outras organizações. Quem não estava presente eram os participantes da cadeira produtiva do fumo. Cinco deputados estaduais gaúchos (Adolfo Brito (PP), Marcelo Moraes (PTB), Edson Brum (PMDB), Pedro Pereira (PSDB) e Zé Nunes (PT)) tentaram. Eles entregaram ao embaixador do Brasil na Índia, Tovar da Silva Nunes, um documento exigindo que o Brasil defenda três temas: que o tabaco esteja entre os assuntos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e, não a migração para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a permanência dos níveis de nicotina atuais e o aumento da fiscalização na fronteira brasileira. "O governo federal, para as próximas edições da conferência, precisa repensar sua representação", disse Brito, que reclamou da não participação dos produtores.
A 7ª Conferência das Partes (COP7), da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, teve a presença de representantes de 180 países e de outras organizações. Quem não estava presente eram os participantes da cadeira produtiva do fumo. Cinco deputados estaduais gaúchos (Adolfo Brito (PP), Marcelo Moraes (PTB), Edson Brum (PMDB), Pedro Pereira (PSDB) e Zé Nunes (PT)) tentaram. Eles entregaram ao embaixador do Brasil na Índia, Tovar da Silva Nunes, um documento exigindo que o Brasil defenda três temas: que o tabaco esteja entre os assuntos da Organização Mundial do Comércio (OMC) e, não a migração para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a permanência dos níveis de nicotina atuais e o aumento da fiscalização na fronteira brasileira. "O governo federal, para as próximas edições da conferência, precisa repensar sua representação", disse Brito, que reclamou da não participação dos produtores.
Emprego e renda
Para o deputado Luiz Carlos Heinze (PP), o grupo de deputados estaduais está defendendo uma indústria com alto potencial de geração de emprego e renda. "Hoje o Brasil é carente de empregos, com mais de 12 milhões de desempregados. Nós não podemos abandonar uma atividade extremamente importante, como é a cadeia produtiva do fumo", disse.
Cabo de guerra
A reclamação dos parlamentares estaduais é resultado de um cabo de guerra entre a indústria do tabaco e os grupos que defendem o controle do fumo. A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou um requerimento dos deputados gaúchos Alceu Moreira (PMDB) e Heitor Schuch (PSB) exigindo a inclusão de um parlamentar, "em especial da comissão", na comitiva. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), prometeu aos fumicultores que iria manter o plantio de tabaco, mas que iria apoiar a diversificação das lavouras.
Confundir e atrapalhar
O que os deputados encontraram foi uma porta fechada. Por pedido da Tailândia, a COP7 não permite o acesso a algumas reuniões, justamente para garantir que a indústria do tabaco dificulte o controle do fumo. "Seremos o mais abertos possível, mas não somos inocentes. Aprendemos uma lição crítica: não podemos confiar nessa indústria, que irá tentar confundir e atrapalhar o processo de controle", diz a COP7. O Brasil é signatário do tratado, que obriga, entre outros, a proibição de propagandas de cigarro.
Discurso cortado
A falta do deputado Valmir Assunção (PT-BA) deu a palavra automaticamente ao deputado Macon (PT-RS), que começou a falar. "Em primeiro lugar, o Brasil tem sorte que a Lava-Jato empurrou para fora da Petrobras alguns do PMDB, porque eles tinham as unhas compridas e roubavam o dinheiro da Petrobras", começou falando o parlamentar, quando o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) saiu gritando algo que parecia "Foi o Lula". Macon voltou a falar sobre o ENEM, sobre a menina que tentou fraudar a prova, do histórico dela de 'fora, Dilma', quando soltou a frase "Eu espero que a Polícia Federal coloque essa ladrona na cadeia, porque isso é um mecanismo", e o microfone foi desligado.
 
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