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2° Caderno

- Publicada em 07 de Novembro de 2016 às 15:40

Estudo destaca potencial do jucá contra rugas e manchas na pele

O jucá (Libidibia ferrea), também conhecido como pau-ferro, é uma árvore amazônica de pequeno porte mas grande potencial. O pó de sua casca é usado como chá pela medicina tradicional da região e para o tratamento de problemas no fígado ou no estômago. Industrializado, o extrato da casca entra na composição de diversas marcas de sabonete íntimo, por conta de propriedades antissépticas.
O jucá (Libidibia ferrea), também conhecido como pau-ferro, é uma árvore amazônica de pequeno porte mas grande potencial. O pó de sua casca é usado como chá pela medicina tradicional da região e para o tratamento de problemas no fígado ou no estômago. Industrializado, o extrato da casca entra na composição de diversas marcas de sabonete íntimo, por conta de propriedades antissépticas.
Sabia-se que o jucá tem propriedades terapêuticas. Um trabalho pioneiro de Emerson Silva Lima, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), publicado em 2014, mostrou que a casca e a vagem do jucá possuem princípios antioxidantes e que também poderiam apresentar efeitos no tratamento de problemas do fígado. A investigação das propriedades do jucá atingiu agora um novo patamar.
Um artigo publicado no Archives of Dermatological Research destaca outros efeitos do jucá: antienvelhecimento e antipigmentação. O artigo é assinado por Lima e outros 13 pesquisadores da Ufam, da USP, da Universidade do Estado do Amazonas e das universidades Federais de São Paulo e do Pará.
Segundo uma das autoras, Silvya Stuchi Maria-Engler, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, o interesse na pesquisa específica se deu porque "não existiam informações sobre quais seriam os agentes antienvelhecimento na composição do extrato de jucá".
A primeira autora do artigo, Tatiana do Nascimento Pedrosa, orientanda de Silvya e bolsista da Fapesp, aponta que, na busca por determinar o potencial cosmético do jucá, a pesquisa indicou um elevado potencial clareador e antienvelhecimento. "O jucá apresentou resultados excelentes in vitro", disse.
A pesquisa foi realizada no laboratório dirigido por Silvya, especializado no cultivo de pele artificial. "A Fapesp é responsável por 90% das verbas para a montagem do laboratório, incluindo cromatógrafo e espectrômetro que usamos no estudo", disse a professora. (Jornal da USP)
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