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Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 23:58

Em Caxias do Sul, clima tenso marcou disputa entre Néspolo e Guerra

A campanha eleitoral do segundo turno em Caxias do Sul chega ao final em clima de tensão, com acusações e provocações recíprocas entre os candidatos Edson Néspolo (PDT) e Daniel Guerra (PRB). A temperatura se elevou na semana passada com as denúncias de que Guerra, vereador da cidade, teria registrado efetividade de funcionário em cargo em comissão (CC) que não compareceu às atividades na Câmara. A denúncia foi encaminhada para a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores e ao Ministério Público.
A campanha eleitoral do segundo turno em Caxias do Sul chega ao final em clima de tensão, com acusações e provocações recíprocas entre os candidatos Edson Néspolo (PDT) e Daniel Guerra (PRB). A temperatura se elevou na semana passada com as denúncias de que Guerra, vereador da cidade, teria registrado efetividade de funcionário em cargo em comissão (CC) que não compareceu às atividades na Câmara. A denúncia foi encaminhada para a Comissão de Ética da Câmara de Vereadores e ao Ministério Público.
Guerra reagiu, negou a denúncia e acusou vereadores que apoiam Néspolo de serem marionetes. Em programa eleitoral, o pedetista destacou o fato de que 18 dos 23 vereadores eleitos estão em sua base de apoio. Segundo Guerra, sua aliança é com a população.
As duas últimas sessões da Câmara foram marcadas pela grande presença de simpatizantes de ambas as candidaturas. Nas redes sociais, as manifestações são fortes e contundentes, com críticas, ofensas e difamações de ambos os lados. Nas ruas, a população em geral pouco tem participado das eleições. São raros os veículos circulando com bandeiras e adesivos, situação que se estende aos imóveis, onde quase não se vê material de propaganda. Os dois candidatos estão apostando no contato corpo a corpo, visitando eleitores nas casas e nos locais de trabalho.
Os partidos que participaram do primeiro turno não assumiram apoio formal para nenhum dos candidatos. Terceiro colocado, com 25% dos votos, o PT mantém-se neutro, mas suas lideranças estão divididas entre os dois candidatos e também pelo voto em branco ou nulo. No entanto, o candidato petista Pepe Vargas afirmou que o partido compreendia o voto em Guerra, por também fazer parte da oposição.
O PCdoB municipal manteve a neutralidade, mas foi enfático em condenar a postura de Daniel Guerra por negar os partidos políticos. Já a visão estadual é contra o candidato do PRB. O único vereador do partido, Renato Oliveira, abriu voto para Néspolo. Também o candidato da Rede à prefeitura, Victor Hugo Gomes, manifestou apoio ao pedetista. O PSOL, por sua vez, ficou neutro. Os candidatos também buscam votos entre os 6,5% de eleitores que anularam ou votaram em branco no primeiro turno. Dos 293.417 eleitores de Caxias do Sul, 267.384 votaram em branco.
 
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