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Geral

- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 22:50

Combinação maconha e direção é comum em Porto Alegre

Suzy Scarton
Desde abril, o Centro Colaborador em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vem testando quatro equipamentos que identificam o uso de drogas por motoristas por meio da saliva, chamados de drogômetro. O resultado do estudo ainda deve ser confirmado por análise laboratorial, mas já se pode concluir que o uso de drogas combinado ao volante é um problema real na Capital.
Desde abril, o Centro Colaborador em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vem testando quatro equipamentos que identificam o uso de drogas por motoristas por meio da saliva, chamados de drogômetro. O resultado do estudo ainda deve ser confirmado por análise laboratorial, mas já se pode concluir que o uso de drogas combinado ao volante é um problema real na Capital.
O professor Flávio Pechansky, coordenador do projeto, que vem sendo desenvolvido desde 2007 com incentivo financeiro da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad) e parceria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul, explica que o estudo foi feito apenas em vias públicas. "Para termos certeza do resultado, precisamos de confirmações laboratoriais que vão afirmar o quão corretos os aparelhos são", conta. No entanto, ele já adianta que foi constatado que, apesar dos esforços envolvidos, o álcool no trânsito ainda é muito presente. A maconha foi a segunda droga mais frequente entre os motoristas. "Existe essa imagem que se trata de uma droga leve, e não é verdade. A maconha, na forma aguda, em altas doses, pode dobrar o risco de acidentes de trânsito", garante o professor.
Durante os testes, também foram solicitadas as impressões dos agentes de trânsito a respeito do aparelho. "Eles acharam prático e eficaz, como o bafômetro. Como a ideia é que ele seja usado rotineiramente, essas características são importantes", relata Pechansky. O professor também explicou que, para os agentes, é importante identificar quando o motorista está sob o efeito de alguma substância, mesmo que ele não tenha capacidade de distinguir qual é. "O que importa é se, mediante provas neurológicas, aquela pessoa se encontra apta para dirigir ou não." Os agentes ainda poderiam ser capacitados de modo a identificar com mais clareza esses sinais.
De acordo com o coordenador, não cabe ao centro recomendar o uso do aparelho ao governo. "Minha função é testar as tecnologias que se apresentam disponíveis, avaliá-las mediante padrões científicos e reportar os resultados", esclarece. Um relatório formal será enviado ao governo do Estado quando o estudo estiver concluído. Por enquanto, o centro não sabe precisar qual seria o investimento necessário para adotar o aparelho em larga escala, caso esse seja o desejo do governo.
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