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Esportes

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 13:29

Menos dependente de Neymar, seleção cresce em poderio ofensivo

Os números da passagem do técnico Tite pelo comando da equipe mostram, mesmo em poucos jogos, que o atacante do Barcelona não é o único responsável por carregar o time

Os números da passagem do técnico Tite pelo comando da equipe mostram, mesmo em poucos jogos, que o atacante do Barcelona não é o único responsável por carregar o time


Nelson ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
A seleção brasileira atualmente é mais coletiva e menos centralizada em Neymar. Os números da passagem do técnico Tite pelo comando da equipe mostram, mesmo em poucos jogos, que o atacante do Barcelona não é o único responsável por carregar o time, embora tenha crescido em campo não só como artilheiro, mas também com as assistências, tal qual mostrou em campo na última quinta, em Natal, na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
A seleção brasileira atualmente é mais coletiva e menos centralizada em Neymar. Os números da passagem do técnico Tite pelo comando da equipe mostram, mesmo em poucos jogos, que o atacante do Barcelona não é o único responsável por carregar o time, embora tenha crescido em campo não só como artilheiro, mas também com as assistências, tal qual mostrou em campo na última quinta, em Natal, na goleada por 5 a 0 sobre a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Em três jogos de Tite na seleção, a equipe marcou dez gols, apenas um a menos dos que os 11 marcados nas seis rodadas das Eliminatórias sob o comando de Dunga. A construção desses últimos gols chama a atenção pela distribuição da artilharia entre variados jogados. Os artilheiros são Gabriel Jesus e Neymar, com três cada um, fora gols marcados pelo zagueiro Miranda, pelo lateral Filipe Luís, pelo meia Philippe Coutinho e pelo atacante Roberto Firmino.
A artilharia variada se contrapõe, por exemplo, ao período de maior sucesso da Era Dunga. O aproveitamento de 75% dos pontos em amistosos nesta segunda passagem dele, entre agosto de 2014 e junho de 2016, foi construída com uma grande dependência de Neymar. Em 2014 e 2015, dos 24 gols da seleção brasileira nesses compromissos não-oficiais, 11 foram do atacante do Barcelona.
"O pessoal do ataque estava solto, criando chances, com muita criatividade e o pessoal lá atrás bem atento para marcar o contra-ataque deles. Foi um grande jogo e temos que continuar nessa trajetória", elogiou o lateral Filipe Luís na saída de campo na Arena das Dunas depois de bater a Bolívia. Ele marcou o terceiro gol, ao receber passe de Neymar. "A gente construiu um jogo coletivo, deixou tudo mais fácil. Estamos com padrão do início ao fim, buscando o gol", disse o meia e capitão Renato Augusto.
O curioso dessa maior distribuição de gols entre os jogadores, é que o próprio Neymar acabou beneficiado. Os três gols dele nas Eliminatórias foram todos marcados depois da chegada de Tite ao cargo. O desafio para o treinador será na próxima terça-feira montar o time sem o atacante pela primeira vez desde que assumiu a seleção. Neymar terá de cumprir suspensão e não enfrentará a Venezuela.
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