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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 20:05

Petróleo tem forte queda pressionado por ceticismo com acordo da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda tanto em Londres como em Nova Iorque nesta segunda-feira (31), pressionados pelo sentimento negativo acerca da implementação de um acordo entre grandes produtores para reduzir a oferta da commodity.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte queda tanto em Londres como em Nova Iorque nesta segunda-feira (31), pressionados pelo sentimento negativo acerca da implementação de um acordo entre grandes produtores para reduzir a oferta da commodity.
O petróleo WTI para dezembro caiu US$ 1,84 (3,77%) e fechou a US$ 46,86 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), no menor encerramento desde 27 de setembro. Em Londres, o Brent para janeiro fechou em queda de US$ 2,07 (-4,08%), a US$ 48,61 por barril na Intercontinental Exchange (ICE).
A apenas um mês da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), muitos observadores do mercado duvidaram da capacidade do cartel de organizar um consenso sobre o corte de produção a tempo.
Países como Brasil, Azerbaijão, Casaquistão, México, Omã e Rússia se recusaram a se comprometer com um corte ou até mesmo um congelamento da produção até que fosse firmado um acordo entre os membros da Opep.
"O que estamos vendo é um certo desapontamento de que eles não foram capazes de selar um acordo durante o fim de semana", disse Phil Flynn, analista de mercado do Price Futures Group, em Chicago.
O Morgan Stanley disse em nota que as discussões com exportadores que não são membros da Opep tinham como intuito inspirar a confiança do mercado, mas tiveram o efeito contrário.
"Após se reunirem em Viena, a Opep continua em um impasse. Os outros países também estão se recusando a entrar em um acordo formal", disseram analistas do banco.
Adicionando mau humor ao mercado, o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) informou que a produção diária no país chegou a 8,7 milhões de barris em agosto, em alta de 0,6% na comparação com julho. O relatório mensal ressaltou as preocupações de um mercado global sobrecarregado, especialmente se a Opep não entrar em um acordo até o dia 30 de novembro.
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