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Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2016 às 09:34

Petróleo opera em baixa, à espera de notícias sobre possível controle na oferta

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta sexta-feira (28), mas sem movimento acentuado. Um dia após uma sessão de ganhos, investidores aguardam mais pistas sobre o acordo proposto para redução da oferta a fim de impulsionar os preços. Além disso, mais tarde será divulgada a contagem de poços e plataformas em atividade nos EUA na última semana.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta sexta-feira (28), mas sem movimento acentuado. Um dia após uma sessão de ganhos, investidores aguardam mais pistas sobre o acordo proposto para redução da oferta a fim de impulsionar os preços. Além disso, mais tarde será divulgada a contagem de poços e plataformas em atividade nos EUA na última semana.
Às 8h48min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro caía 0,50%, a US$ 49,47 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro, contrato mais líquido, recuava 0,29%, a US$ 51,45 o barril, na ICE.
Desde setembro, os preços do petróleo têm sido impulsionados pelo acordo preliminar entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção e impulsionar os preços. A maior incerteza sobre a execução desse plano, porém, levou o petróleo a recuar 2% até agora nesta semana. Na quinta-feira, o dia foi de recuperação parcial e os contratos fecharam em alta.
As autoridades da Opep devem se reunir em Viena no fim de semana para discutir detalhes do pacto. Essas discussões serão seguidas por outra reunião entre os países da Opep e outros produtores de fora do grupo. A Opep deve fazer um anúncio formal sobre o destino do acordo em 30 de novembro.
O avanço de ontem abriu espaço para investidores embolsarem ganhos. "Há obviamente um pouco de realização de lucros antes do fim de semana. O mercado estará um pouco no limbo entre agora e 30 de novembro. Há muita expectativa sobre uma possível ação da Opep", disse Amrita Sen, analista-chefe de petróleo da Energy Aspects.
Analistas mostram ceticismo sobre o resultado das negociações. Os especialistas dizem que a disputa histórica entre Arábia Saudita e o Irã, o pedido de vários membros, entre eles o Iraque, para que sejam excluídos da iniciativa e o histórico de nações que não seguem as cotas de produção elevam a desconfiança. O Irã, a Nigéria e a Líbia já conseguiram não fazer parte do acordo, já que enfrentam problemas na produção.
A Rússia discute o acordo com a Opep, mas não deu respostas firmes sobre sua participação. Caso não saia nada substancial, analistas acreditam que pode haver uma versão mais fraca, segundo a BMI Research. Caso não saia um acordo em novembro pode haver forte queda nos preços, segundo Sen.
Às 15h, a Baker Hughes, empresa que presta serviços no setor, divulga seu relatório semanal de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA. O comunicado é visto como um indicativo da atividade no setor no país.
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