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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 09:10

Bolsas europeias operam enfraquecidas com China, mas balanços limitam perdas

Agência Estado
Embora alguns resultados corporativos tenham agradado os investidores e o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido tenha vindo melhor do que o esperado, as bolsas europeias operam enfraquecidas nesta quinta-feira (27) em meio a um dado ruim da indústria da China que prejudica as empresas exportadoras. Além disso, incertezas em torno do acordo para cortar a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ainda pesam no humor dos investidores, ainda que os preços da commodity esbocem recuperação após as perdas da semana.
Embora alguns resultados corporativos tenham agradado os investidores e o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido tenha vindo melhor do que o esperado, as bolsas europeias operam enfraquecidas nesta quinta-feira (27) em meio a um dado ruim da indústria da China que prejudica as empresas exportadoras. Além disso, incertezas em torno do acordo para cortar a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ainda pesam no humor dos investidores, ainda que os preços da commodity esbocem recuperação após as perdas da semana.
Às 8h29min (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,06%, Paris perdia 0,43% e Frankfurt caía 0,17%. A Bolsa de Madri tinha baixa de 0,52%, Lisboa retraía 0,51%, enquanto Milão subia 0,29%.
O crescimento dos lucros desaceleraram acentuadamente no setor industrial da China, na sequência de um forte avanço em agosto, lançando dúvidas sobre sustentabilidade da recente recuperação econômica, de acordo com dados oficiais. O lucro industrial subiu 7,7% setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, ante um avanço de 19,5% registrado em agosto, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas. Com perspectiva de uma economia mais fraca, as empresas europeias exportadoras ficam penalizadas. As ações da mineradora Antofagasta e BHP Billinton, por exemplo, tinham queda de 1,91% e 1,53%, respectivamente, em Londres, no horário acima.
No entanto, alguns balanços positivos têm limitado as perdas. O Deutsche Bank anunciou hoje que teve lucro líquido de 278 milhões de euros (US$ 303,1 milhões) no terceiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo de 6 bilhões de euros registrado em igual período de 2015. O resultado superou as expectativas, uma vez que analistas previam perdas em torno de 610 milhões no último trimestre. Em Frankfurt, o papel do banco subia quase 1%.
Também na Alemanha, a Volkswagen anunciou lucro líquido de 2,28 bilhões de euros no terceiro trimestre do ano. O resultado superou um pouco a expectativa dos analistas, que previam ganho de 2,23 bilhões de euros no período. A ação da montadora tinha alta de 0,44%.
Por outro lado, em Madri, as ações da Telefónica configuram entre as maiores quedas, com retração superior a 4%. Apesar da empresa de telecomunicações ter registrado alta de 38% no lucro do terceiro trimestre, para 983 milhões de euros, a companhia anunciou que cortará o dividendo deste ano, de 0,75 euro para 0,55 euro, como parte de uma estratégia para reduzir seu endividamento.
Outra questão que tem deixado os investidores cautelosos é o acordo da Opep. Embora o petróleo aponte para uma recuperação na sessão de hoje, após três dias de quedas seguidas, analistas apontam que é cada vez maior a chance de não acontecer um acordo para cortar a produção.
Entre outras notícias corporativas, o inglês Lloyds Banking disse hoje que o Governo do Reino Unido reduziu sua participação no banco para 6,42 bilhões de ações, ou 8,99905% do capital social emitido, de 7,06 bilhões de ações. O banco, que é o maior de varejo do Reino Unido, foi socorrida pelos contribuintes durante a crise financeira, com o governo a tomar uma participação de 39%. O governo começou a vender suas ações no banco no final de 2013. A ação da instituição tinha alta de 0,39%.
Ainda no Reino Unido, a economia do país desacelerou no terceiro trimestre, na esteira da decisão do país de deixar a União Europeia (o chamado Brexit), mas cresceu mais do que o esperado. Dados preliminares do Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) mostram que o PIB britânico subiu 0,5% no terceiro trimestre ante os três meses anteriores e registrou expansão anual de 2,3%. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam avanço trimestral de 0,4% e ganho anual de 2,1%. Diante disso, a libra opera em alta de US$ 1,2246, de US$ 1,2231 de ontem.
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