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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2016 às 19:04

Dólar fecha aos R$ 3,11, no menor nível desde julho de 2015

Volume de negócios nesta segunda-feira somou US$ 1,076 bilhão

Volume de negócios nesta segunda-feira somou US$ 1,076 bilhão


MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Estadão Conteúdo
O dólar fechou nesta segunda-feira (24), no menor nível em mais de um ano, aos R$ 3,1174 (-1,33%) no mercado à vista. A desvalorização da divisa norte-americana, observada desde o começo do dia, teve como principal catalisador a lei de regularização de recursos no exterior, cuja data final para adesão é 31 de outubro. Com o prazo cada vez mais próximo, profissionais do câmbio já têm relatado entrada efetiva de capital no País e apostam num fluxo ainda mais intenso até a semana que vem.
O dólar fechou nesta segunda-feira (24), no menor nível em mais de um ano, aos R$ 3,1174 (-1,33%) no mercado à vista. A desvalorização da divisa norte-americana, observada desde o começo do dia, teve como principal catalisador a lei de regularização de recursos no exterior, cuja data final para adesão é 31 de outubro. Com o prazo cada vez mais próximo, profissionais do câmbio já têm relatado entrada efetiva de capital no País e apostam num fluxo ainda mais intenso até a semana que vem.
O valor de encerramento no mercado à vista, que também marcou a mínima do dia, não era visto desde 2 de julho de 2015, quando terminou em R$ 3,0980. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,076 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para novembro fechou em queda de 0,84%, aos R$ 3,1300. Na cotação mais baixa do dia, chegou aos R$ 3,1210 (-1,12%), enquanto o giro totalizou US$ 13,013 bilhões.
Além da repatriação, o recuo desta segunda-feira também embutiu o otimismo com o andamento de medidas de ajuste fiscal e a percepção de que os cortes da Selic serão graduais. Para terça-feira, estão previstas votação da PEC do Teto em segundo turno na Câmara e a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, quando reduziu a Selic em 0,25 pontos porcentuais, para 14%, a despeito da expectativa de parte do mercado de um corte de 0,50 ponto.
Também contribuiu, em menor grau, para o câmbio doméstico a busca internacional por ativos de economias emergentes. Lá fora, há percepção de que o Federal Reserve deve retomar o aperto monetário ainda neste ano, mas tem se concretizado a expectativa de que o processo será gradual. Hoje, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que "não há urgência", mas que apoiaria uma alta nos juros na "próxima reunião". No final da tarde, o Dollar Index subia 0,08%, enquanto o dólar recuava 0,40% frente ao peso mexicano e 0,38% diante do rublo russo.
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