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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 14:42

Caixa tenta evitar injeção de capital do governo em 2018

Agência Estado
O banco estatal brasileiro Caixa Econômica Federal precisa vender ativos e cortar dividendos, se deseja evitar que tenha de pedir ao governo uma injeção de capital em 2018, afirmou o novo presidente da instituição, Gilberto Occhi, em entrevista ao Wall Street Journal. Occhi disse que o banco provavelmente não precisará de capital neste ano nem no próximo.
O banco estatal brasileiro Caixa Econômica Federal precisa vender ativos e cortar dividendos, se deseja evitar que tenha de pedir ao governo uma injeção de capital em 2018, afirmou o novo presidente da instituição, Gilberto Occhi, em entrevista ao Wall Street Journal. Occhi disse que o banco provavelmente não precisará de capital neste ano nem no próximo.
"Nós estamos adotando uma série de medidas para reduzir a probabilidade de que precisemos de capital do governo (em 2018)", afirmou Occhi, entre elas uma negociação para reduzir o dividendo obrigatório que a Caixa precisa pagar ao governo federal. O banco também avalia a venda de sua divisão de loterias e outros ativos para melhorar seu balanço, no momento em que lida com a deterioração na qualidade dos empréstimos e com exigências de capital mais duras previstas nos chamados Acordos de Basileia III.
Embora a Caixa seja rentável, a forte recessão do Brasil pesou sobre o banco, que havia ampliado muito seus empréstimos antes da crise. Os empréstimos inadimplentes têm aumentado nos últimos trimestres, enquanto a receita líquida teve forte recuo. O nível de alavancagem do banco, uma medida de sua força financeira, recuou para 12,78% no fim do segundo trimestre. Esse nível fica abaixo dos 14% de igual período de 2015 do próprio banco e é também muito inferior a seus concorrentes do setor privado.
Occhi não descartou a necessidade de uma injeção de capital em 2018. "Nós precisamos avaliar o cenário, ver se o governo concordará em reduzir o dividendo e também o avanço de nossos planos de vendas de ativos", disse ele. "Isso também depende do mercado, de como a economia se comportará no próximo ano."
A Caixa espera um crescimento mais lento do crédito neste ano e no próximo e também busca reduzir o nível de empréstimos inadimplentes. Fonte: Dow Jones Newswires.
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