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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 13:49

Greve de trabalhadores da Gerdau continua em São José dos Campos

Agência Estado
A greve dos trabalhadores da Gerdau continua na fábrica de São José dos Campos. A paralisação ocorre desde quinta-feira da semana passada, dia 13 de outubro, em razão da negociação do acordo coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas.
A greve dos trabalhadores da Gerdau continua na fábrica de São José dos Campos. A paralisação ocorre desde quinta-feira da semana passada, dia 13 de outubro, em razão da negociação do acordo coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas.
Segundo posicionamento da Gerdau, a fábrica está parada parcialmente e no dia 14 de outubro a empresa obteve uma liminar judicial, garantindo acesso dos colaboradores à fábrica, o qual está sendo bloqueado pelo sindicato. "Para transportar em segurança os colaboradores que não aderiram à greve até a unidade, a Gerdau está utilizando rotas alternativas de acesso", informou a empresa, em nota.
Em texto publicado em seu site, com data de segunda-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região alega que 100% da produção da fábrica está parada e que a Gerdau adota "forte esquema de repressão contra os metalúrgicos, que realizam a maior greve já ocorrida na fábrica de São José dos Campos".
Segundo o texto, no domingo, 16, os veículos que transportavam trabalhadores da empresa foram desviados para o 46º Batalhão da Polícia Militar. "Os operários ficaram nos veículos (um micro-ônibus e duas vans) em frente o Batalhão da PM por cerca de uma hora. De lá, a empresa enviaria todos para a fábrica. A ação só foi cancelada após a chegada do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, por volta das 21h40. Dirigentes sindicais receberam a denúncia dos trabalhadores por celular", informa o sindicato.
Também segundo o texto, os operários receberam telefonemas de chefes, obrigando-os a comparecer à fábrica. "Os trabalhadores estão em greve porque a empresa se recusa a abrir negociação por reajuste salarial", informa o sindicato.
Em resposta ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Gerdau reforça que não ocorre nenhum tipo de intimidação aos colaboradores. "Para transportar em segurança os colaboradores que não aderiram à greve até a unidade, a Gerdau está utilizando rotas alternativas de acesso. A empresa reforça que não está ocorrendo nenhum tipo de intimidação aos colaboradores, como afirma o sindicato".
A Gerdau também esclareceu que São José dos Campos é uma pequena unidade de transformação e fabrica somente arames industriais. "Portanto, não produz aço e laminados. De qualquer modo, para garantir o atendimento aos clientes, a produção está sendo realocada para outras usinas da Gerdau".
De acordo com o texto do sindicato, além do reajuste da campanha salarial deste ano, os trabalhadores pedem que a empresa cumpra a convenção coletiva de 2015. "Até agora a empresa não aplicou o reajuste salarial de 9,88% negociado no ano passado entre o Sindicato e o grupo patronal."
Na campanha salarial deste ano, os trabalhadores reivindicam 16,52% de reajuste, o que garante a reposição da inflação e aumento real de 6,29%.
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