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Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 15:35

Projeção para inflação em 2016 cai para 7,01% no relatório Focus

Agência Estado
À espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta semana, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para a inflação em 2016 e 2017. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (17) mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - este ano passou de 7,04% para 7,01%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem foi de 5,06% para 5,04%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
À espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta semana, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para a inflação em 2016 e 2017. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (17) mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de inflação - este ano passou de 7,04% para 7,01%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem foi de 5,06% para 5,04%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
No início deste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma inflação de apenas 0,08% em setembro, abaixo do esperado pelo mercado financeiro (entre 0,10% e 0,23%) e da taxa de agosto (0,44%). Em especial, houve deflação dos alimentos, de 0,29%, algo que não ocorria desde agosto do ano passado.
Já no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de setembro, o BC havia atualizado suas projeções para a inflação para os próximos anos, pelo cenário de referência: 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018.
No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano permaneceu em 7,02%. Para 2017, seguiu em 5,13%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,50% e 5,50%.
Já a inflação suavizada 12 meses a frente voltou a ceder, passando de 5,07% para 5,05% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,20%.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para outubro passou de 0,39% para 0,35%. Um mês antes, estava em 0,42%. No caso de novembro, a previsão do Focus seguiu em 0,45%. Há quatro semanas, era de 0,46%. No RTI, o BC também apresentou suas estimativas mensais para o IPCA: 0,19% para setembro (acima do efetivamente verificado), 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.

Previsão de retração do PIB em 2016 passa de 3,15% para 3,19%

O Relatório de Mercado Focus desta semana trouxe mudança, para pior, na projeção de atividade no País em 2016. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano passaram de retração de 3,15% para queda de 3,19%. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,15%.
Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado continuou prevendo para o País, conforme o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 17, um crescimento de 1,30% no próximo ano, mesmo valor projetado há um mês.
No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o Banco Central atualizou suas projeções para o PIB. No caso de 2016, foi mantida a expectativa de recuo de 3,3%. Para 2017, a projeção do BC é de alta de 1,3%.
No relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, as estimativas para a produção industrial ainda indicam um cenário difícil. A queda prevista para este ano passou de 5,96% para 6,00%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial seguiu em 1,11%. Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,93% para 2016 e alta de 0,50% para 2017. Neste ano até agosto, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,2%.
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