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Economia

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 18:52

Latam foi a única companhia aéreaa demitir tripulantes em 2016

Dentre as principais companhias aéreas brasileiras, a Latam foi a única a demitir tripulantes neste ano, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Rodrigo Spader. "Gol, Avianca e Azul seguraram os tripulantes, até porque o tripulante é um empregado caro", disse Spader.
Dentre as principais companhias aéreas brasileiras, a Latam foi a única a demitir tripulantes neste ano, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Rodrigo Spader. "Gol, Avianca e Azul seguraram os tripulantes, até porque o tripulante é um empregado caro", disse Spader.
Segundo o executivo, a necessidade de treinamento intensivo aos tripulantes faz com que a manutenção dos postos seja uma opção menos custosa às empresas em comparação com os desligamentos. "No curto a médio prazo, as empresas vão melhorar, o País dá indicativos de melhora, e esses tripulantes serão necessários novamente", ponderou. "Arcar com custos altos de rescisão e, em um curto período de tempo, contratar novamente esses trabalhadores não faz sentido."
Spader informou que, apesar desse cenário, a Latam optou pelo desligamento de parte dos tripulantes. "A empresa apresentou ao sindicato um número de 600 demissões em junho, mas através de muitas negociações, diversas assembleias, implantação de PDV e licença não remunerada, conseguimos reduzir esse número para 55", destaca. "Apesar de entendermos que esse número poderia ser facilmente absorvido pela empresa, a companhia decidiu prosseguir com as demissões."
A pauta da campanha salarial 2016/2017 foi entregue às empresas em 15 de setembro, mas afirmou que, até o momento, as companhias ainda não sinalizaram quando será realizada a próxima reunião entre as partes.
"Já formalizamos o pedido, mas as empresas estão postergando essa marcação, prejudicando as negociações", disse Spader. "Nossa data-base é 1 de dezembro e já perdemos um mês de negociação. Queremos iniciar o quanto antes para chegarmos a um bom acordo."
O executivo destaca que, dentre as cláusulas econômicas, a categoria reivindica a reposição da inflação e um aumento de 5% a título de aumento na produtividade, além de uma alta de 20% nas diárias de alimentação.
 
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