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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2016 às 08:20

Petróleo opera em baixa com realização de lucros e após relatório da AIE

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira (11). Em parte, influi a realização de lucros após o avanço da sessão anterior e, além disso, os investidores reagem a um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) que mostrou uma alta nos estoques globais da commodity em setembro.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta terça-feira (11). Em parte, influi a realização de lucros após o avanço da sessão anterior e, além disso, os investidores reagem a um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) que mostrou uma alta nos estoques globais da commodity em setembro.
Às 7h50min (de Brasília), o petróleo WTI para novembro recuava 0,74%, a US$ 50,97 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro caía 0,68%, a US$ 52,78 o barril, na ICE.
A AIE disse que os estoques globais de petróleo atingiram 97,2 milhões de barris por dia em setembro, alta de 600 mil barris na comparação com agosto e de 200 mil barris por dia na comparação anual. A maior parte da alta se deve ao fato de a Rússia ter elevado a produção em 400 mil barris por dia, para a máxima desde o fim da União Soviética, em 11,1 milhões de barris por dia.
Os números foram divulgados 24 horas após o presidente russo, Vladimir Putin, dizer em conferência em Istambul que seu país estava preparado para congelar ou cortar a produção para ajudar a estabilizar os mercados de petróleo. As declarações de Putin levaram na segunda-feira o Brent à máxima em 2016, a US$ 53,73 o barril.
Na avaliação de Bjarne Schieldrop, do banco sueco SEB, a Rússia não é o único grande produtor que deve impulsionar a produção nas próximas semanas. Deve haver uma produção maior de todos os grandes produtores que concordaram em se unir aos cortes, inclusive os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). "Todos os produtores desejarão elevar a produção o máximo possível para dar a eles uma base maior para negociações", disse o analista. Segundo ele, caso não saia um acordo em novembro, "haverá claramente uma larga correção de preços em seguida".
Outros fatores negativos para os preços do relatório da AIE incluem as crescentes exportações da Líbia, bem como o crescimento quase nulo da demanda por petróleo da China no terceiro trimestre de 2016.
A AIE disse que a produção da Opep atingiu recorde em setembro, uma alta mensal de 160 mil barris por dia, para 33,64 milhões de barris por dia.
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