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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 22:45

Crianças e jovens aumentam a frequência de acesso à internet

Especialistas sugerem uso de ferramentas para monitorar navegação

Especialistas sugerem uso de ferramentas para monitorar navegação


JOSEP LAGO/AFP/JC
Cresceu a frequência de acessos entre as crianças e adolescentes que usam a internet, aponta a pesquisa TIC Kids, divulgada nesta segunda-feira pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) - já são 23,7 milhões no País, o que representa 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos. O percentual dos que se conectam mais de uma vez por dia subiu de 21%, no estudo referente a 2014, para 66% no atual, com dados coletados em 2015. O aumento foi ainda mais expressivo na faixa de 15 a 17 anos (de 17% para 77%) e entre os jovens das classes A e B (de 21% para 75%). Entre os recortes apresentados, a menor variação foi entre as crianças e adolescentes das classes D e E. A alta passou de 25% para 49%.
Cresceu a frequência de acessos entre as crianças e adolescentes que usam a internet, aponta a pesquisa TIC Kids, divulgada nesta segunda-feira pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) - já são 23,7 milhões no País, o que representa 80% da população brasileira entre 9 e 17 anos. O percentual dos que se conectam mais de uma vez por dia subiu de 21%, no estudo referente a 2014, para 66% no atual, com dados coletados em 2015. O aumento foi ainda mais expressivo na faixa de 15 a 17 anos (de 17% para 77%) e entre os jovens das classes A e B (de 21% para 75%). Entre os recortes apresentados, a menor variação foi entre as crianças e adolescentes das classes D e E. A alta passou de 25% para 49%.
Foram feitas 6,1 mil entrevistas presenciais com crianças e adolescentes e 3 mil com pais ou responsáveis, em 350 municípios, entre novembro de 2015 e junho de 2016. Estão desconectados 5,9 milhões de jovens, sendo que desses, 3,4 milhões nunca tiveram contato com a web.
A falta de disponibilidade de acesso no domicílio foi o principal obstáculo apontado pelos jovens. Segundo a pesquisa, 75% dos que não usam a rede (15% do total) apontam a falta do serviço no local onde vivem como razão. Entre o total de crianças e adolescentes na zona rural, 30% sofrem com o problema. Na região Norte, o acesso residencial está indisponível para 31% dos jovens, mesmo percentual entre os que vivem com até um salário-mínimo.
O telefone celular continua sendo o principal meio usado pelo público com menos de 18 anos para se conectar, sendo utilizado por 83% dele (82% na pesquisa anterior). O computador de mesa perdeu relevância, era usado por 56% dos jovens no levantamento anterior e agora faz parte do cotidiano de apenas 38%. O tablet era usado por 32% e, atualmente, por 21%.
Esse aumento do acesso via smartphones potencializa os riscos, outro lado desse aumento de acesso à web que deve ser considerado, alerta o analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fábio Assolini. "As crianças e os adolescentes estão expostos à ação de pedófilos (que comprovadamente usam a web como meio primário de contato) e outros criminosos, sem falar de questões como cyberbulling e mensagens com conteúdo sexual."
A educação é o primeiro passo para minimizar os riscos. Antes de orientar o acesso dos seus filhos, diz Assolini, os pais devem conhecer esse mundo, compreendendo a dinâmica de cada rede social, plataformas de games e outros sites que esse público costuma acompanhar. Até porque essa geração nasce conectada, conhece a fundo a tecnologia e, muitas vezes, consegue apagar os rastros no celular.
Feito isso, é recomendado o uso de tecnologias para monitorar as atividades on-line. A Kaspersky possui uma plataforma chamada SafeKids, que possui uma versão gratuita e uma mais completa, cuja licença custa R$ 49,90 por ano. "Não é espionagem. O pai que não faz controle hoje do que o filho acessa na rede está deixando ele exposto ao risco", aponta.
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